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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

26 de abril

26 de abril

1892 – Golpe militar: Jango Mascarenhas organiza resistência

Prefeitura de Nioaque, fotografia do início do século passado

O líder sulista, João Ferreira Mascarenhas, promove reunião na Fazenda Estância, de Atanásio de Almeida Melo, no município de Nioaque para falar do golpe contra o presidente Manoel Murtinho, em Cuiabá e organizar a resistência ao coronel Barbosa que, a partir de Corumbá, na condição de comandante militar do Estado, chefiava o movimento rebelde, inspirado na posição política do general Antonio Maria Coelho, solidário ao marechal Deodoro, presidente deposto e, consequentemente, em oposição ao vice-presidente Floriano Peixoto, que assumiu o governo, com poderes ditatoriais em 23 de novembro de 1891.

Miguel Palermo, seguidor de Jango e seu colaborador registrou: 
 
“...as ideias manifestadas por Mascarenhas triunfaram, tendo-se disposto juntar o povo, restabelecer a legalidade e obstacular todos os atos do coronel Barbosa e seus adeptos na comarca, respondendo assim, em concordância com os movimentos da capital estadual.
Formou-se uma comissão especial, composta dos cidadãos João Ferreira Mascarenhas, Atanásio de Almeida Melo, Antônio Vicente de Azambuja, Joaquim Augusto de Oliveira César e Eduardo Peixoto Freire Geraldes, os quais firmaram um manifesto que, circulando de casa em casa e de morador em morador, com a máxima celeridade, cativou em pouco tempo os corações patriotas do município"


Na circular Jango Mascarenhas proclamava:

"Tenho compreendido que chegou o momento de poder demonstrar à Nação inteira os elementos valiosos com os quais contamos neste torrão do Estado, a nossa índole, a nossa vontade e o nosso amor à Pátria - e certamente um grande sacrifício, mas devemos juntar-nos para que os inimigos da ordem e da tranquilidade pública conheçam o próprio dever e respeitem a soberania popular, ultrajada por poucos ambiciosos, sustentados por um coronel insubordinado e rebelde ao governo federal e por oficiais indisciplinados que diariamente mancham a farda que deveriam manter impoluta".

O exército popular, organizado por Jango Mascarenhas, ocupou Miranda, tomou o quartéis do exército de Nioaque e Ponta Porã e assumiu o controle no Sul do Estado, assegurando o sucesso do contragolpe na região e contribuindo decisivamente com o restabelecimento da ordem constitucional no Estado, sob o comando de Generoso Ponce. Manoel Murtinho reassume o governo e Jango Mascarenhas consolida sua liderança política no Sul do Estado, voltando à Intendência de Nioaque".



FONTE: Miguel A. Palermo, Nioaque evolução política e revolução de Mato Grosso, Tribunal de Justiça, Campo Grande, 1992. Página 50.


26 de abril 

1892 - Confirmada república de Mato Grosso



Crescem os rumores da proclamação da República Transatlântica de Mato Grosso, feita por militares de Corumbá, resultante da golpe militar de 1892, que destituiu o governador Manoel Murtinho. O Jornal do Commercio, do Rio, transcreve notícia de jornal La Prensa da Argentina, desta data com o seguinte teor:

"O Rápido, que entrou no porto de Assunção as 7 horas da manhã de hoje, foi portador das mais graves do estado brasileiro de Mato Grosso.

Este paquete brasileiro havia saído há poucos dias deste porto em sua carreira ordinária até Corumbá. Chegando à vila Conceição encontrou-se o seu comandante com oito oficiais da armada brasileira, que o informaram de que vieram a bordo do vaporzinho Rio Verde até este porto, por terem resolvido não aderir à revolução. Estes oficiais chegaram hoje a Assunção a bordo do Rápido.

Estivemos esta tarde com o general Ewbank, nomeado presidente de Mato Grosso, em cuja presença deram-nos aqueles oficiais as notícias que transmitimos a nossos leitores.

Já se conhecia a decisão do povo de Corumbá de impedir que o general Ewbank tomasse posse da presidência, e que o coronel João da Silva Barbosa havia sido eleito para encarregar-se provisoriamente da direção dos negócios militares.

Posteriormente operou-se o regresso do general Ewbank a Assunção, do que também se teve oportunamente, conhecimento nesta capital.

O exército e a armada fazendo causa comum com o povo, depois de se recusarem a receber o general Ewbank, declararam-se agora nação independente, separando-se completamente da União Federal do Brasil.

O coronel Barbosa assumiu o comando do exército e da armada. Esta compõe-se do monitor Piauhy e das canhoneiras Fernandes Vieira e Iniciadora, sob as ordens imediatas do capitão-tenente Francisco Vieira que achava-se há pouco em Assunção.

Tanto a armada como o exército estão animadíssimos e dispostos a repelir qualquer força mandada pelo governo do Rio de Janeiro.

Mato Grosso constitui-se em República unitária e indivisível, adotando para sua bandeira as cores branca, azul e verde e uma estrela amarela. O Rio Verde já trazia esta nova bandeira.

Observa-se grande vigilância pelos navios do capitão Vieira, desde o rio Apa.

O arsenal de Ladário foi tomado pelo revolução.

O Diamantino estava disposto a seguir viagem hoje mesmo para Montevideo, levando os oito oficiais que transmitiram pelo telégrafo uruguaio estas notícias para o Rio de Janeiro.

O general prolongará a sua permanência em Assunção a espera dos resultados".

FONTE: Jornal do Commercio (RJ), 5 de maio de 1892.



26 de abril

1913 - Campo Grande tem sua primeira lei ecológica





Entra em vigor lei de iniciativa do vereador Amando de Oliveira que considera de utilidade pública terrenos que contenham matas e todas as aguadas e fontes que ainda se encontrem em terras devolutas. É intendente (prefeito) do município o sr. José Santiago.

FONTE: Edna Antonelli (coordenadora) 100 anos do Legislativo de Campo Grande, Prefeitura/Camara Municipal de Campo Grande, 2005, página 13.

26 de abril

1913 - Greve de ferroviários em Aquidauana. 

Reclamando atraso em seus pagamentos, ferroviários de Aquidauana, entram em greve, segundo toda publicada em jornal de Cuiabá:

"O pessoal da Noroeste declarou-se em greve hoje, não concorrendo ao serviço por falta de pagamento de seis meses de salários atrasados.

Os grevistas, em atitude pacífica, reclamam além dos salários atrasados, redução das horas de trabalho e morada gratuita nas casas construídas pela empresa.

Não correu trem de passageiros para Miranda.

Os grevistas tem tratado com toda deferência o engenheiro chefe, repelindo, porém, tentativas de conciliação, declarando só voltarem ao serviço depois de pagos os seis meses atrasados.

São gerais as simpatias aos grevistas, diante de sua justa e ordeira conduta". 

Apesar de justa e ordeira, por parte dos trabalhadores, houve extremada reação do comandante militar de Aquidauana ao movimento, conforme delata telegrama do advogado dos grevistas, Ries Coelho, em telegrama enviado ao jornal O Matto-Grosso, de Cuiabá:

"Por haverem recorrido ao meu patrocínio, requeri habeas-corpus a grande número de trabalhadores da Noroeste, violentamente presos na estação por não quererem trabalhar, logo após a chegada do trem de Miranda, pelo major Martins Pereira à frente da força do Exército, armada e embalada. Fui ameaçado mesmo pelo major em altas vozes, em frente ao hotel, perante muitos cidadãos, que já deram atestado por escrito, de que serei o primeiro a tomar bala, caso se der qualquer perturbação da ordem, aliás até agora não alterada, apesar das provocações.

Estão presos no quartel do Exército diversos trabalhadores, parecendo que não há autoridades civis ou que isto aqui é praça de guerra".


FONTE: O Matto-Grosso, Cuiabá, 5 de maio de 1913.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

18 de abril

18 de abril

1892 – Jango Mascarenhas assume contra-golpe no Sul



Quartel de Nioaque, tomado pelo exército popular de Jango Mascarenhas

Voltando de Miranda a cavalo, em Nioaque, o coronel João Ferreira Mascarenhas passa a enviar circular aos seus amigos e liderados em toda a região, comunicando sua adesão ao movimento para debelar o golpe militar contra o governo de Manoel Murtinho. Está do lado de Generoso Ponce, o comandante da revolução. Miguel A Palermo, lugar-tenente de Mascarenhas dá detalhes:

“Não tenho, dizia ele, entre outras coisas na referida circular, notícias positivas de Cuiabá e da sorte de nossos irmãos de ali, muito menos lembraram-se de nós, para acompanhá-los nesses movimentos políticos, porém tem obrigação de fazê-lo espontaneamente, se existirem em nossa alma os princípios de patriotismo e se quisermos dar nome aos nossos municípios.


Tenho compreendido que chegou o momento de poder demonstrar à Nação inteira os elementos valiosos com os quais contamos neste torrão do Estado, a nossa índole, a nossa vontade e o nosso amor à Pátria – é certamente um sacrifício, mas devemos juntar-nos para que os inimigos da ordem e tranquilidade pública conheçam o próprio dever e respeitem a soberania popular, ultrajada por poucos ambiciosos, sustentados por um coronel insubordinado e rebelde ao governo federal e por oficiais indisciplinados que diariamente mancham a farda que deveriam manter impoluta.


Qualquer sacrifício é pequeno diante do nosso dever, e tenhamos presente que o nosso comportamento nesta justa causa será uma prova solene que daremos ao ilustre governador do Estado e a S. Ex. o Vice-Presidente da República do nosso devotamento, que, sem dúvida, frutará em nosso favor aquele afeto que deve procriar neles o amor do bem comum e a nossa felicidade e segurança serão somente objeto dos seus cuidados" etc. etc.



FONTE: Miguel A. Palermo, Nioaque evolução politica e revolução de Mato Grosso, Tribunal de Justiça, Campo Grande, 1992, página 49.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

26 de outubro

26 de outubro
 
1864 – Nasce em Nioaque, Jango Mascarenhas

Nasce na fazenda Correntes, município de Nioaque, João Ferreira Mascarenhas.

Em dezembro de 1891 passa a integrar o conselho de administração da intendência de Nioaque, assumindo a presidência do mesmo em 1892, quando reuniu e comandou as forças que, no sul do Estado combateram os rebeldes do coronel Barbosa, que haviam deposto o governador Manoel Murtinho.

Em 1894, Jango elege-se deputado estadual. 


Em 1896 atacou e destruiu a fazenda Santa Rosa, de João Caetano Teixeira Muzzi, fundador do Partido Autonomista, que defendia a separação do Sul.


Em 1899 é eleito 2º vice-presidente do Estado, em chapa encabeçada pelo capitão Antonio Pedro Alves de Barros, com quem rompe em seguida, acompanhando seu líder, Generoso Ponce. Em 1901 refugia-se no Paraguai, de onde reuniu um grupo de mercenários e invadiu o Estado, em movimento que pretendia devolver o poder político do Estado ao senador Generoso Ponce. Foi perseguido por forças legalistas, organizadas pelo coronel Jejé, de Aquidauana, sob o comando de Felipe de Brum e Bento Xavier. Sua tropa foi destroçada e ele morto a 21 de outubro de 1901, às margens do Taquarussu.
  




FONTE: Miguel A. Palermo, Nioaque – Evolução Política e Revolução de Mato Grosso, Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, 1992, página 15




26 de outubro 


1894 – Circula o jornal A Voz do Sul




Sai a edição n° 1 de "A Voz do Sul," o primeiro jornal de Nioaque. Foi seu redator João Cláudio Gomes da Silva, impresso em equipamento gráfico adquirido em Cuiabá, da antiga tipografia do jornal A Situação, pelo coronel Jango Mascarenhas. Sua linha editorial obedecia às seguintes diretrizes:


Somos alheios a toda e qualquer seita religiosa, mas convencidos apesar da diversidade das partes doutrinárias de que todas as religiões partem do mesmo princípio que - é a moral voluntários, apresentamo-nos como sectários desses altos princípios sociais, sendo a nossa divisa do desinteresse: para a sociedade, pela sociedade.

Republicanos de princípios, para nós a República é a chave que coroa a abóboda desse grande edifício de conquistas político-sociais.


Que a República é o único governo que pode fazer a felicidade do povo brasileiro: eis as nossas convicções.


Trabalhar pelo engrandecimento da pátria matogrossense em todo terreno; defender os interesses estaduais, nas questões de interesse geral e batermo-nos pelos interesses do sul em todas as questões em que for envolvido, eis o nosso programa.

Em 1896 o jornal foi empastelado e o material gráfico todo atirado no rio Nioaque. O autor do atentado foi um indivíduo alcunhado de Onça Preta.  


FONTE: Rubens de Mendonça, História do Jornalismo em Mato Grosso, edição do autor, Cuiabá, 1963, páginas 85 e 115.

FOTO: reprodução meramente ilustrativa.




26 de outubro


26 de outubro

1926 - Mate Larangeira faz empréstimo milionário ao Estado


Como parte de contrato de arrendamento de área de exploração da erva mate no Sul do Estado, a companhia Mate Larangeira, concede empréstimo ao governo de Mato Grosso, nas seguintes condições:






1963 – Prefeitos e vereadores aprovam divisão


Vereador Oclécio Barbosa Martins (UDN)

Reunidos em Corumbá, prefeitos e vereadores do norte e sul do Estado, no II Congresso da Associação Mato-grossense dos Municípios, em 26 de outubro de 1963, discutiram e votaram moção de autoria do vereador Oclécio Barbosa Martins (UDN), de Campo Grande, aprovando a divisão do Estado:


45 votos contra 11 e uma abstenção assinalaram a vitória da tese divisionista no 2° Congresso da Associação Mato-Grossense do Municípios, reunido em outubro p.p. em Corumbá.


Maioria expressiva, que revela a compreensão do problema da descentralização administrativa no grande Estado do Oeste e as vantagens que dela decorrerão, imediatamente.


Norte e Sul desfrutarão benefícios da providência, quando se concretizar após o processo determinado pelas leis constitucionais que regem o Estado e a Nação.


Premissas de uma fase de notável desenvolvimento sócio-econômico naquele vasto território pátrio são perfeitamente justificadas, agora, como o eram em etapa mais prolongada, antes da decisão histórica do 2° Congresso da A.M.M.
Formadas as duas novas unidades federativas , a Pátria se engrandecerá mais depressa com o esforço disciplinado de mato-grossenses do norte e de mato-grossenses do sul, conjugado no ritmo comum do progresso da Federação.


Urge, portanto, que providências concretizadoras da formação dos dois novos estados de desenvolvam com brevidade, num ambiente de concórdia e de recíproca tolerância, que evidencie a perfeita integração das populações matogrossenses no primado da democracia em que vive e prospera a nação.


E que não se repitam os lamentáveis acontecimentos provocados por grupos de desordeiros, que intentaram tumultuar o 2° Congresso da A. M. M., comprometendo com a sua atitude insólita os foros de civilização que Corumbá conquistou, mercê das sua perfeita identidade com os postulados democráticos.


A delegação de Corumbá votou contra a moção divisionista.


FONTE: Revista Brasil-Oeste 87, página 45 
  

FOTO: arquivo Correio do Estado.


26 de outubro

1999 - Roberto Campos toma posse na ABI

Posse posse na Academia Brasileira de Letras, na vaga do acadêmico Dias Gomes, como sétimo ocupante da cadeira 21, o economista Roberto Campos. É o segundo matogrossense eleito para a mais importante sociedade literária do Brasil. O primeiro foi Dom Aquino Correa, que assumiu em 1927.
 

domingo, 23 de janeiro de 2011

7 de fevereiro

7 de fevereiro

1867 - Taunay dá notícias de Nioaque


 Rio Nioaque, "boas condições de salubridade"
O tenente Alfredo Taunay, da comissão de engenheiros das forças brasileiras, escreve sua última carta de Nioaque ao pai, antes da invasão do Paraguai, pela coluna brasileira, que resultaria na célebre retirada da Laguna:

Meu caro Papai,
Esta carta lhe chegará, por ordem da data a que lhe terá entregue o bom Dr. Miranda, este excelente amigo que nestes desertos nos deixou inconsoláveis.

 
Tive como sabe o desprazer de não poder por seu intermédio enviar-lhe nem uma carta nem um abraço que lhe transmitisse todos os meus sentimentos da respeitosa amizade e as profundas saudades de casa.


Mauá lhe falará das boas condições da salubridade que oferecia este lugar. O acampamento como acabo de dizê-lo em relatório enviado pelo Comandante das forças apresenta garantias de segurança se a vigilância realizar com eficácia.

 
Apoiam-se os nossos flancos sobre os dois rios Orumbeva e Nioac e as avenidas pelas quais pode o inimigo avançar vem cortar a frente.
Duas boas linhas de retirada, além disto, partem deste lugar e conduzem a lugares capazes de permitir ativa defesa.


Coloquei guardas avançadas em encruzilhadas em caminhos que vão ter ao Apa e à Vacaria (veja o mapa que lhe mandei) estradas muito frequentadas pelos paraguaios durante a ocupação do distrito.


V. me perdoará os garranchos; escrevo sobre os joelhos em casa do bom amigo Lago.


Adeus papai, uma lembrança do seu filho respeitoso.

 
Alfredo.




FONTE: Taunay, Mensario do Jornal do Commercio, Tomo XXI - volume II, Rio, 1943, página 348 




7 de fevereiro

1892 - Jango Mascarenhas presta contas ao presidente da República





Diante dos acontecimentos que resultaram no golpe militar contra o governo do Estado, o intendente de Nioaque, Jango Mascarenhas, que lideraria a resistência no Sul do Estado, pelo retorno de Manoel Murtinho ao governo, resume a situação ao chefe da nação:

Ilustre Brigadeiro General Floriano Peixoto - Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil - Rio de Janeiro. Comunico a V. Exa. que Estado de Mato Grosso convulsionado movimento sedicioso 2º Batalhão Corumbá para deporem Governador Murtinho e outras autoridades constituídas, secundando facção política do general Antônio Maria Coelho. 7º Regimento Cavalaria fez coro sediciosos - Reina anarquia - Povo indignado pronto contra revolução sustentando direito autoridades constituídas. Nioaque, 7 de fevereiro de 1892. Presidente Municipal - João Ferreira Mascarenhas. Vice-Presidente - Vicente Anastácio.



FONTE: Miguel Palermo, Nioaque, evolução política e revolução de Mato Grosso, edição do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 1992. Página 41.



7 de fevereiro

1948 - Exilados bolivianos em Corumbá

Por conta de uma tentativa de golpe contra o presidente Hertzog, da Bolivia, ocorrida em 23 de janeiro, em La Paz, onde 40 prisões foram efetuadas, 14 dos envolvidos, que conseguiram escapar, solicitaram exílio em Corumbá.¹ Entre eles está inclusive o general Felix Taveira² que comandou a rebelião. 

Segundo a imprensa todos "os culpados pertencem ao Movimento Nacionalista que foi afastado do poder por ocasião da Revolução Popular de julho de 1946 e que custou a vida do general Villaroel e de seus mais próximos colaboradores".³


FONTE: ¹Jornal de Notícias (SP), 08/02/1948; ²Correio da Manhã (29/01/1948  ³Jornal do Commercio (RJ), 25/01/1948.





7 de fevereiro

1954 - Fundado o jornal Correio do Estado em Campo Grande


A primeira edição circulou num domingo

Circula a primeira edição do jornal Correio do Estado, lançado por um grupo de políticos ligados à UDN-União Democrática Nacional, adversária do PSD, que patrocinava "O Matogrossense". O jornal foi formalmente dirigido por algum tempo pelo advogado e deputado federal José Fragelli, passando dois anos depois para a direção e controle de seu primeiro redator, jornalista e professor J. Barbosa Rodrigues, egresso do Jornal do Comércio.

Entre os fundadores do Correio do Estado, estão Vespasiano Barbosa Martins, Fernando Correa da Costa e José Moraes.

Era governador de Mato Grosso, no ano de sua fundação, o ex-prefeito de Campo Grande Fernando Correa da Costa (UDN) e prefeito de Campo Grande Wilson Fadul (PTB).

É o mais antigo diário de Mato Grosso do Sul em circulação contínua e um dos jornais mais modernos do Brasil. O seu aniversário em 2011 foi comemorado com "uma mudança radical no processo de impressão das páginas, que passou a economizar água e diminuir a utilização de produtos químicos. O nome da novidade é impressão ecológica".


FONTE: Correio do Estado, edição de 7 de fevereiro de 2014.


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

21 de outubro

21 de outubro


1901 – Morre Jango Mascarenhas


Em combate contra as forças do governo, lideradas pelo coronel José AlvesRibeiro (Jejé) sob o comando de Bento Xavier e Felipe de Brum, morre na fezenda Esperança, às margens do rio Taquarussu, no município de Nioaque, Jango Mascarenhas, o maior líder político do sul de Mato Grosso no final do século XIX. Foi intendente geral de Nioaque, deputado estadual e vice-governador do Estado. É considerado por alguns autores como um dos pioneiros do movimento divisionista. Seu corpo está sepultado no cemitério de Aquidauana. Na lápide a seguinte inscrição:

Passant ne pleure ma mort
Car je suis vif meme quand je suis mort

Aqui descansa o bravo Coronel
João Ferreira Mascarenhas
Nascido a 26 de outubro de 1864
E morto heroicamente a 21 do mesmo mês de 1901

No combate de Esperança pugnando
Pela rendempção de sua terra natal
Que a sua imperecível memória
Inspire os seus conterrâneos o santo amor da liberdade
Para o engrandecimento da Pátria

Pas a sua alma.


FONTE: Miguel A. Palermo, Nioaque – Evolução Política e Revolução de Mato Grosso, Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, 1992, página 15.




21 de outubro

1917 – Nasce em Ponta Porã, Rachid Saldanha Derzi





Nasce em Ponta Porã, Rachid Saldanha Derzi. Médico, formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, Rachid Saldanha Derzi iniciou sua carreira política como prefeito de sua cidade natal, em 1942. De 1947 a 50 foi vereador e presidente da Câmara Municipal. Em 1950 volta à prefeitura de Ponta Porã para mais um mandato. Deputado federal por quatro legislaturas (de 1955 a 1971), elegeu-se senador para o primeiro mandato em 1970. Em 1978, reelege-se para o Senado por eleição indireta e em 1986 elege-se senador Constituinte, cargo onde viria a encerrar sua trajetória política em 1994. Recordista, exerceu mandatos ininterruptos por durante 52 anos. Faleceu a 10 de janeiro de 2.000, em Campo Grande.


 
FONTE: Enciclopédia Forças Vivas da Nação, página 33







segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

26 de maio

26 de maio



1867 - Retirada da Laguna: coléricos são degolados por paraguaios





Relatório oficial do comandante das forças em retirada, refere-se a epidemia de cólera que avassalou a tropa brasileira na trágica retirada da Laguna e sintetiza o auge da calamidade nessa cena dantesca:

Nessas penosas contingências marchou a força debaixo de chuvas repetidas durante os dias 21, 22, 23, 24 e 25 em que chegou ao córrego da Prata a 3 1/2 léguas do Jardim. Então o número de enfermos era tal que literalmente metade da força era empregada em carregá-los, pois que, cada padiola ocupava oito homens em sua condução. O descontentamento e fadiga da soldadesca eram evidentes. Os sãos, depois de poucas marchas, caiam exaustos pelo cansaço aos golpes da moléstia; e o estado geral reclamava uma pronta solução.

O coronel Camisão tomou então uma medida de que dependia a salvação do resto da força, medida cuja execução foi horrorosa e custou-nos momentos angustiosos e cruéis.


A 26 ficaram abandonados 76 morimbundos, os quais, apenas moveu-se a força, foram degolados pelos paraguaios que seguiam-nos sempre em certa distância. 


Quadro horroroso que a sorte adversa nos proporcionou, na mais extraordinária colisão!

 


FONTE: Taunay, A retirada da Laguna, 14ª edição, Edições Melhoramentos, São Paulo, 1942, página 181

FOTO:quadro Abandono dos coléricos de Lopes do Leão, acervo do Museu Histórico Nacional, Rio.





26 de maio



1892 – Rebeldes de Jango Mascarenhas ocupam Nioaque


Nioaque, rua General Diogo, em imagem do início do século passado


Estacionadas há meia légua as tropas voluntárias do coronel Jango Mascarenhas, intituladas Forças Patrióticas Legais, mandam ultimato ao comandante do 7º Regimento. São portadores do documento os majores João Jacinto Leite e Olímpio Monteiro de Lima e o capitão Manuel Antônio de Sá.
Imediatamente após a entrega da missiva ao major Cônsul, antes mesmo da resposta favorável, ao toque de corneta vindo do quartel chamava “reunir”, o corneta dos patriotas entoou “avançada” , e como um relâmpago – descreve Miguel A. Palermo – “os três regimentos, em conformidade com o que se tinha disposto, partiram em três filas, encurralando a vila”, na seguinte ordem:
O 1º Regimento ocupou desde o rio Nioaque, as ruas General Diogo, Coronel Barbosa, General Antonio Maria e 15 de Novembro. O 2º Regimento desde a 15 de Novembro, a 25 de Novembro e a Coronel Dias; e o 3º desde a Coronel Dias, a 1º de Março até o rio Nioaque.


Ficou em poder dos rebeldes uma carreta que conduzia carne para o fornecimento e o carro de água para o 7º Regimento, que em seguida aderira sem nenhuma reação concreta, conforme atesta o vencedor:


A nossa entrada na vila de Nioaque foi uma verdadeira vitória, pois todos em número de 783, divididos em três regimentos de cavalaria e ao mando dos tenentes-coronéis João Rodrigues de Sampaio, João Luis da Fonseca Morais e Atanásio de Almeida Melo, desfilaram em perfeita ordem.
Em frente ao quartel, o major Antônio Nicolau Cônsul e sua oficialidade receberam-nos com vivas à soberania popular, ao governo federal, à República dos Estados Unidos do Brasil, ao Estado de Mato Grosso e ao grande Partido Republicano. Depois sempre em ordem, precedidos pela banda militar e acompanhados do major comandante Cônsul, passeamos pelas principais ruas desta vila – na qual reina uma perfeita calma.



O episódio descrito é relativo à reação de Generoso Ponce, do qual Jango era liderado no Sul do Estado, ao golpe do coronel Barbosa, comandante militar em Corumbá, que destituiu o governo do presidente Manoel Murtinho em Cuiabá. 




FONTE: Miguel A. Palermo, Nioaque evolução política e revolução de Mato Grosso, Tribunal de Justiça, Campo Grande, 1992, página 59.

23 de maio

23 de maio


1892 Jango Mascarenhas às portas de Nioaque


Quartel general do Exército Brasileiro em Nioaque
Forças de resistência ao golpe militar contra o presidente Manoel Murtinho, baixam a serra de Amambaí e acampam à margem esquerda do rio Nioaque duas léguas da vila. Miguel A. Palermo, o secretário do comandante, faz as contas:
“Em Ponta Porã tinham deixado um destacamento de quarenta homens e em Bela Vista outro tanto.
Trinta patriotas estavam encarregados de vigiar uma cavalhada de reserva e trinta e cinco faziam o serviço de fornecimento de gado.
Os presentes chamados eram 783 e, tendo seguido uma eleição em toda ordem, dividiram-se em três regimentos,” com os seguintes comandantes: 1º Regimento, tenente-coronel João Rodrigues Sampaio; 2º Regimento, tenente-coronel João Luis da Fonseca Moraes; e terceiro, Atanásio de Almeida Melo. Para o comando geral foram eleitos o coronel Jango Mascarenhas; tenente-coronel do estado-maior Antônio Inácio de Trindade; capitão-ajudante Joaquim Augusto de Oliveira César, capitão-secretário Miguel A. Palermo. 



FONTE: Miguel A. Palermo, Nioaque, evolução histórica e revolução de Mato Grosso, Tribunal de Justiça, Campo Grande, 1992, página 55.




23 de maio



1927 Nasce Harry Amorim Costa





Filho de José Z. Costa e de Araci Amorim Costa, nasce em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, Harry Amorim Costa. Formado em engenharia civil em 1951, pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 1974 assumiu a direção geral do DNOS, Departamento Nacional de Obras de Saneamento, de onde saiu para exercer o cargo de primeiro governador nomeado do Estado de Mato Grosso do Sul, que o exerceu por apenas seis meses (de janeiro a julho de 1979), quando foi exonerado e substituído pelo prefeito de Campo Grande, Marcelo Miranda.

Em 1982 elegeu-se deputado federal pelo PMDB. Em 1987 é nomeado secretário de Meio Ambiente do governo Marcelo Miranda. Morreu em acidente automobilístico, em 1988.


O presídio de segurança máxima de Dourados tem o seu nome.



FONTE: Wikipédia.


23 de maio

1989 - Morre Zacarias Mourão, o autor do Pé de Cedro



Nascido a 15 de março de 1928, em Coxim, é assassinado em Campo Grande, o compositor Zacarias Mourão. Filho de José dos Santos Mourão e Cantemira Terra Mourão, aos 11 anos de idade - relata João Ferreira Neto - "teve que trocar sua Coxim por um seminário em Petrópolis no Estado do Rio de Janeiro, fato que o marcou. Foi quanto teve a ideia de deixar  algo que o lembrasse. Assim surgiu no quintal da casa dos padres, onde Zacarias morava com o padre Chico, um 'pequeno arbusto' que cravou suas raízes no solo de Coxim, cresceu e tornou-se o nosso famoso - pé de cedro."

Em São Paulo, na década de 50, entrou para a polícia rodoviária estadual e formou-se em jornalismo pela Fundação Casper Líbero, vindo a consagrar-se em todo o Brasil como compositor de várias músicas sertanejas, sendo a mais conhecida delas o clássico Pé de Cedro, em parceria com Goiá, gravado originalmente por Tibagi e Miltinho. 

Sua morte não foi devidamente esclarecida.


FONTE: João Ferreira Neto, Raízes de Coxim, Editora UFMS, Campo Grande, 2004, página 247.

FOTO: Zacarias com o Duo Estrela Dalva

domingo, 6 de março de 2011

15 de agosto

15 de agosto


1869Corumbá isenta de tributação


Para incrementar o desenvolvimento da cidade e região, assolada pela invasão paraguaia, “o governo imperial isenta de tributação a tudo que venha a ser importado ou exportado através do seu porto, pelo decreto n. 4.388, de 15 de agosto de 1869, no correr de dois anos. Em abril de 1868 os invasores deixaram definitivamente a vila que ficara totalmente desabitada e o rio Paraguai estava, em 1869, em toda a sua extensão, dominado pela esquadra brasileira, de sorte a propiciar, nesse ano, incipiente movimentação no porto de Corumbá. A vila foi posta sob os olhos dos fornecedores dos exércitos aliados e de seus propostos.

Seria o reinício do comércio que viria a soerguer toda a grande província, passando Corumbá a ser um polo distribuidor com o desenrolar dos anos, correspondendo plenamente aos anseios do governo. A sua alfândega foi reinstalada em 1872.” 



FONTE: Acyr Vaz Guimarães, Mato Grosso do Sul, sua evolução histórica, Editora UCDB, Campo Grande, 1999. Página 241.






15 de agosto


1891 Publicada a primeira Constituição republicana de Mato Grosso


Primeiros deputados republicanos de Mato Grosso
Tendo sido anuladas as eleições de 3 de janeiro de 1890 e eleita nova assembleia a 28 de maio, esta promulga, nessa data a primeira carta magna do período republicano. É presidente da Assembleia Constituinte, o advogado José Maria Metelo. Na mesma data são eleitos pelo poder legislativo os novos dirigentes estaduais: presidente, Manoel José Murtinho, vice-presidentes: 1º Generoso Ponce, 2º José da Silva Rondon e 3º Pedro Celestino Correa da Costa. 


FONTE: Rubens de Mendonça, História do Poder Legislativo de Mato Grosso, Assembleia Legislativa, Cuiabá, 1967. Página 59. (foto: Album Graphico de Mato Grosso, Corumbá, 1914).




15 de agosto


1892 Fundação de Aquidauana


Fundadores: Antonio de Almeida Castro, Augusto Ferreira Mascarenhas,
Teodoro Rondon, Estevão Alves Correa e Jango de Castro




Reunidos à margem direita do rio Aquidauana, fazendeiros de Miranda e região decidem fundar uma cidade que, recebe no ato de fundação, o nome do rio que a banha. O ato foi registrado na seguinte ata:

Aos quinze dias do mês de agosto de 1892, reunidos a convite do cidadão Theodoro Rondon, nesta margem do rio Aquidauana, lugar denominado São João da Boa Vista, sob uma sombra de frondosa árvore, ampliada por algumas folhas de acury, o mesmo Rondon em breve alocução expôs aos presentes abaixo assinados, que o fim da reunião para qual os havia convidado era assentar as bases da fundação do povoado em projeto, para cujo fim, foi por eleição feita a aquisição do terreno por compra do cidadão João Dias Cordeiro por meio de subscrição que conheceis, pelo que convida as pessoas presentes a apresentar os planos da fundação além de ser discutido e afinal adotado por início de sua execução.


Por sua vez sugere a ideia da criação de uma diretoria composta de cinco membros a qual são conferidos plenos poderes para superintenderem sob todos os aspectos do interesse do futuro povoado, devendo a dita Diretoria ser formada por meio de uma eleição, o que sendo unanimimente aprovado procedeu-se a eleição obtendo maioria de votos na ordem em que vão colocados os senhores Theodoro Rondon, Augusto Mascarenhas, Estevão Alves Correa, João de Almeida Castro e Manoel Antônio de Barros. Em seguida tratou-se da denominação que se devia dar ao novo povoado ficando assentado que será Aquidauana, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição. Passou a discutir sobre o local em que se deviam iniciar as construções das casas dos primeiros moradores, e surgindo algumas divergências sendo alguns de opinião que se escolhesse um local abaixo da cachoeira em terreno da fazenda Burity de propriedade do cidadão Felipe Pereira Mendes que pôs à disposição dos fundadores a título gratuito uma determinada área por entenderem que a cachoeira constituía um sério obstáculo ao acesso das embarcações ao porto destinado ao povoado. Foi assim resolvido que se designasse uma comissão para fazer um reconhecimento até a cachoeira e opinar sobre se de fato existia tal obstáculo, sendo cometida esta diligência aos cidadãos Theodoro Rondon e Felipe Pereira Mendes (pois a canoa única de que dispomos não comporta mais que duas pessoas) que imediatamente se dirigiram aquela cachoeira que, examinada e sondada, acharam que o que há, não é um obstáculo, apenas dificulta a navegação naquele ponto, enquanto não se possa abrir ou antes alargar o canal destruído então por algumas pedras; dado este parecer pela referida comissão e sendo por todos os presentes bem acolhida, os senhores Augusto Mascarenhas, Estevão Alves Correa e João de Almeida Castro se incumbiram de escolher o local para o início das construções entre os córregos João Dias e Guanandi que limitam o povoado e depois de percorrerem a costa do rio opinaram que o local deve ser o mesmo em que se faz esta reunião pelas excelentes condições do terreno e principalmente os portos quer nesta, quer na outra margem do rio. Preenchidos assim os fins da presente reunião se lavra a presente ata que depois de lida e por todos aprovada é assinada, em seguida dissolvida a reunião.


Theodoro Rondon, Augusto Mascarenhas, Estevão Alves Correa, João de Almeida Castro, Manoel Antonio de Barros, Antônio de Almeida Castro, Mamede Cordeiro de Farias, Felipe Pereira Mendes, Otaviano Mascarenhas, José Roys Benfica, Marcelino Pires de Albuquerque, Antônio Pinto de Arruda, José Fialho, João Bonifácio da Costa e Faria, João Pereira Figueiró, João B. da Fonseca e Moraes, João Dias Cordeiro, José Alves Ribeiro, Honório Simões Pires, Anacleto Rodrigues, Emídio Ramos N. Flor, Antônio Xavier Castelo, Ciríaco Rondon, João Gomes da Silva, Manoel de Castro e Pinto, Deocleciano Mascarenhas, Hipólito de Moraes Jardim, Antônio Ragalzi, Antônio Francisco de Toledo, Francisco Cheferino Nicens, Francisco João da Luz, João Pinto, Joaquim de Carvalho, Florêncio Maná, Manoel José Pinto, Manoel de Souza, Hipólito da Fonseca e Moraes, Antonio Barroso de Castro, Manoel dos Santos Cabral.



FONTE: Cláudio Robba, Aquidauana ontem e hoje, Tribunal de Justiça, Campo Grande, 1992, página 35.






OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

  22 de janeiro 1918 – Dom Aquino assume o governo do Estado Consequência de amplo acordo entre situação e oposição, depois da Caetanada, qu...