segunda-feira, 7 de outubro de 2013

26 de outubro

26 de outubro
 
1864 – Nasce em Nioaque, Jango Mascarenhas

Nasce na fazenda Correntes, município de Nioaque, João Ferreira Mascarenhas.

Em dezembro de 1891 passa a integrar o conselho de administração da intendência de Nioaque, assumindo a presidência do mesmo em 1892, quando reuniu e comandou as forças que, no sul do Estado combateram os rebeldes do coronel Barbosa, que haviam deposto o governador Manoel Murtinho.

Em 1894, Jango elege-se deputado estadual. 


Em 1896 atacou e destruiu a fazenda Santa Rosa, de João Caetano Teixeira Muzzi, fundador do Partido Autonomista, que defendia a separação do Sul.


Em 1899 é eleito 2º vice-presidente do Estado, em chapa encabeçada pelo capitão Antonio Pedro Alves de Barros, com quem rompe em seguida, acompanhando seu líder, Generoso Ponce. Em 1901 refugia-se no Paraguai, de onde reuniu um grupo de mercenários e invadiu o Estado, em movimento que pretendia devolver o poder político do Estado ao senador Generoso Ponce. Foi perseguido por forças legalistas, organizadas pelo coronel Jejé, de Aquidauana, sob o comando de Felipe de Brum e Bento Xavier. Sua tropa foi destroçada e ele morto a 21 de outubro de 1901, às margens do Taquarussu.
  




FONTE: Miguel A. Palermo, Nioaque – Evolução Política e Revolução de Mato Grosso, Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, 1992, página 15




26 de outubro 


1894 – Circula o jornal A Voz do Sul




Sai a edição n° 1 de "A Voz do Sul," o primeiro jornal de Nioaque. Foi seu redator João Cláudio Gomes da Silva, impresso em equipamento gráfico adquirido em Cuiabá, da antiga tipografia do jornal A Situação, pelo coronel Jango Mascarenhas. Sua linha editorial obedecia às seguintes diretrizes:


Somos alheios a toda e qualquer seita religiosa, mas convencidos apesar da diversidade das partes doutrinárias de que todas as religiões partem do mesmo princípio que - é a moral voluntários, apresentamo-nos como sectários desses altos princípios sociais, sendo a nossa divisa do desinteresse: para a sociedade, pela sociedade.

Republicanos de princípios, para nós a República é a chave que coroa a abóboda desse grande edifício de conquistas político-sociais.


Que a República é o único governo que pode fazer a felicidade do povo brasileiro: eis as nossas convicções.


Trabalhar pelo engrandecimento da pátria matogrossense em todo terreno; defender os interesses estaduais, nas questões de interesse geral e batermo-nos pelos interesses do sul em todas as questões em que for envolvido, eis o nosso programa.

Em 1896 o jornal foi empastelado e o material gráfico todo atirado no rio Nioaque. O autor do atentado foi um indivíduo alcunhado de Onça Preta.  


FONTE: Rubens de Mendonça, História do Jornalismo em Mato Grosso, edição do autor, Cuiabá, 1963, páginas 85 e 115.

FOTO: reprodução meramente ilustrativa.




26 de outubro


26 de outubro

1926 - Mate Larangeira faz empréstimo milionário ao Estado


Como parte de contrato de arrendamento de área de exploração da erva mate no Sul do Estado, a companhia Mate Larangeira, concede empréstimo ao governo de Mato Grosso, nas seguintes condições:






1963 – Prefeitos e vereadores aprovam divisão


Vereador Oclécio Barbosa Martins (UDN)

Reunidos em Corumbá, prefeitos e vereadores do norte e sul do Estado, no II Congresso da Associação Mato-grossense dos Municípios, em 26 de outubro de 1963, discutiram e votaram moção de autoria do vereador Oclécio Barbosa Martins (UDN), de Campo Grande, aprovando a divisão do Estado:


45 votos contra 11 e uma abstenção assinalaram a vitória da tese divisionista no 2° Congresso da Associação Mato-Grossense do Municípios, reunido em outubro p.p. em Corumbá.


Maioria expressiva, que revela a compreensão do problema da descentralização administrativa no grande Estado do Oeste e as vantagens que dela decorrerão, imediatamente.


Norte e Sul desfrutarão benefícios da providência, quando se concretizar após o processo determinado pelas leis constitucionais que regem o Estado e a Nação.


Premissas de uma fase de notável desenvolvimento sócio-econômico naquele vasto território pátrio são perfeitamente justificadas, agora, como o eram em etapa mais prolongada, antes da decisão histórica do 2° Congresso da A.M.M.
Formadas as duas novas unidades federativas , a Pátria se engrandecerá mais depressa com o esforço disciplinado de mato-grossenses do norte e de mato-grossenses do sul, conjugado no ritmo comum do progresso da Federação.


Urge, portanto, que providências concretizadoras da formação dos dois novos estados de desenvolvam com brevidade, num ambiente de concórdia e de recíproca tolerância, que evidencie a perfeita integração das populações matogrossenses no primado da democracia em que vive e prospera a nação.


E que não se repitam os lamentáveis acontecimentos provocados por grupos de desordeiros, que intentaram tumultuar o 2° Congresso da A. M. M., comprometendo com a sua atitude insólita os foros de civilização que Corumbá conquistou, mercê das sua perfeita identidade com os postulados democráticos.


A delegação de Corumbá votou contra a moção divisionista.


FONTE: Revista Brasil-Oeste 87, página 45 
  

FOTO: arquivo Correio do Estado.


26 de outubro

1999 - Roberto Campos toma posse na ABI

Posse posse na Academia Brasileira de Letras, na vaga do acadêmico Dias Gomes, como sétimo ocupante da cadeira 21, o economista Roberto Campos. É o segundo matogrossense eleito para a mais importante sociedade literária do Brasil. O primeiro foi Dom Aquino Correa, que assumiu em 1927.
 

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