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domingo, 6 de fevereiro de 2011

10 de abril

10 de abril

1900 – Criado o distrito de Ponta Porã




De acordo com a resolução 225, do governo do Estado de Mato Grosso, é criado o distrito de Ponta Porã, com a nomeação de João Antônio Trindade para o cargo de juiz de paz, tendo como escrivães, sucessivamente Orcírio Freire, Júlio Alfredo Mangani e Policarpo de Ávila. Ponta Porã então subordinada à jurisdição da comarca de Nioaque, passando a constituir Distrito Policial de Bela Vista, quando em 1908 foi criado aquele município.

A emancipação política de Ponta Porã viria a ocorrer em 18 de julho de 1912, com a transformação do distrito em município. 




FONTE: Gilmar Arruda, Heródoto, in Ciclo da Erva-Mate em Mato Grosso do Sul 1883-1947, Instituto Euvaldo Lodi, Campo Grande, 1986, página 343.

FOTO: Ponta Porã no início do século XX. Foto extraída do Album Graphico de Matto-Grosso (1914)



10 de abril


Ponce responde ultimato de Totó Paes


Cercada a Assembleia Legislativa em Cuiabá por forças mercenárias, a serviço do do coronel Antonio Paes de Barros, o Totó Paes, este encaminha em 9 de abril, ofício ao presidente da casa e seu principal adversário, Generoso Ponce, dando um sutil ultimato no sentido de anular a eleição para presidente do Estado, cujos votos estavam sendo conferidos pelos deputados. Sem nenhum requinte, Ponce responde ao adversário:

Assembleia Legislativa de Mato Grosso - em Cuiabá, 10 de abril de 1889. Sr. Cel. Antonio Paes de Barros. Com a data de ontem, acaba de ser-me entregue, agora, 9 horas da manhã, um ofício vosso, no qual me comunicais que nesta Capital já se acha uma divisão denominada de Campo Sales - organizada segundo dizeis, com o fim especial de garantir esta Assembleia, no julgamento da eleição procedida a 1° de março último para os cargos de Presidente e vice-presidentes do Estado, no futuro quadriênio a começar a 15 de agosto, oferecendo à mesma Assembleia o apoio da dita força para que possa obrar mais livremente, anulando ou aprovando, como entender em sua sabedoria, as eleições que vão ser apuradas. Respondo ao vosso citado ofício e faço unicamente em homenagem à vossa pessoa, tenho a dizer-vos que se esta Assembleia se sentisse coata para o livre exercício de suas atribuições, que lhe foram conferidas pela Constituição do Estado, ela saberia cumprir o seu dever, pedindo aos poderes competentes do Estado e da República, as indispensáveis garantias para o desempenho de sua soberania, não podendo de modo algum aceitar o apoio de uma força ilegalmente constituída, que atenta a ordem pública e sob o comando de um interessado no julgamento da eleição a que aludis no vosso citado ofício. Saúde e fraternidade. -  Generoso Paes Leme de Souza Ponce.

O episódio teria desfecho com a anulação da eleição e a realização de um novo pleito em 15 de agosto, com a eleição dos candidatos apoiados pelos novos aliados, Totó Paes e Murtinho e a marginalização de Generoso Ponce e seu partido.

FONTE: FONTE: Rubens de Mendonça, História do Poder Legislativo de Mato Grosso, Assembleia Legislativa, Cuiabá, 1967. Páginas 71.



10 de abril

1934 – Tenente Brito assume base aérea



Em funcionamento desde março de 1932, quando abastecia e dava manutenção aos aviões que demandavam a Mato Grosso, a Base Aérea de Campo Grande passa a ser comandada por um oficial, cargo confiado até então a um sargento.
Assume o 1º tenente aviador engenheiro Hortêncio Pereira Brito.
Nesse ano, segundo J. Barbosa Rodrigues, “com pequenos aviões foi estendido o ‘Correio da Fronteira’ que atendia a fronteira sul do Estado, constituindo-se na primeira linha regular do Destacamento”.



FONTE: J. Barbosa Rodrigues, História de Campo Grande, edição do autor, Campo Grande, 1980. Página 143.

5 de abril

5 de abril

1932 – João Orth volta a atacar a Matte Larangeira



Imagem dos ranchos da Companhia Mate Laranjeira no Sul de Mato Grosso


Pressionado psicologicamente pela repressão a amigos e familiares, o fazendeiro da fronteira que a 5 de março havia-se frustrado num ataque ao rancho Paraná, e em conseqüência do fracasso, exilado-se no Paraguai, regressa ao Brasil, com 28 companheiros. No dia 4 de abril passa por Patrimônio União (Amambaí) e a 5 ataca e toma o rancho Amambay, de propriedade da companhia, com quem se debate por conta de uma questão de terra.

Acusado pela empresa de chefiar uma rebelião comunista, Orth tem agora também o exército como inimigo e, no mesmo dia em que consegue seu primeiro êxito na luta desesperada contra o poderoso monopólio, choca-se com um esquadrão do 11 RCI. No confronto, dois soldados foram mortos e João Orth, que não contava com a adesão do exército à causa de seu inimigo, voltou a internar-se na república do Paraguai. 



FONTE: Umberto Puiggari, Nas fronteiras de Mato Grosso, terra abandonada..., Casa Mayença, São Paulo, 1933, página 116.


5 de abril

2016 - Morre o ex-deputado Valdomiro Gonçalves




O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), lamentou a morte do ex-presidente da Casa de Leis, Valdomiro Alves Gonçalves. O ex-deputado faleceu nesta terça-feira (5/4) vítima de câncer.
"É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável", declarou Mochi.
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999.
“Lamentamos o falecimento do ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valdomiro Alves Gonçalves. Ele deixou seu nome na história da política sul-mato-grossense e contribuiu para o crescimento de nosso Estado. Desejo que Deus conforte toda sua família”, ressaltou o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM).
O velório será realizado no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, 6934, em Campo Grande.
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O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), lamentou a morte do ex-presidente da Casa de Leis, Valdomiro Alves Gonçalves. O ex-deputado faleceu nesta terça-feira (5/4) vítima de câncer.
"É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável", declarou Mochi.
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999.
“Lamentamos o falecimento do ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valdomiro Alves Gonçalves. Ele deixou seu nome na história da política sul-mato-grossense e contribuiu para o crescimento de nosso Estado. Desejo que Deus conforte toda sua família”, ressaltou o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM).
O velório será realizado no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, 6934, em Campo Grande.
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Nascido em Cassilândia, então município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935, faleceu em Campo Grande, vítima de um câncer, Valdomiro Alves Gonçalves. Formado em Direito, foi promotor e procurador de justiça. Na política, elegeu-se deputado estadual em 1967, reelegendo-se em 1970, legislatura em que foi presidente da Assembleia Legislativa em Cuiabá. Em 1974 elegeu-se deputado federal, tendo papel de destaque no processo de criação de Mato Grosso do Sul, tratando especialmente da consolidação dos limites territoriais com o Estado de Goiás.

Com a divisão, elegeu-se deputado em Mato Grosso do Sul, exercendo na primeira legislatura a liderança da Arena e do governo Harry Amorim. Foi presidente da assembleia em 1981 e 1982, sucedendo ao deputado Londres Machado. Em 1982, foi derrotado em candidatura ao Senado, pelo PDS. Em 1991 retorna à Assembleia Legislativa, onde exerceu mandatos até 1999.

Em nota, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi, registrou a perca do ex-parlamentar:


É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável.


FONTE: Fernanda Kintschner e Adriano e Adriano Furtado, Portal da Assembleia Legislativa de MS, Campo Grande, 5 de abril de 2016.

FOTO: Arquivo da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
Fernanda Kintschner e Adriano Furtado

O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), lamentou a morte do ex-presidente da Casa de Leis, Valdomiro Alves Gonçalves. O ex-deputado faleceu nesta terça-feira (5/4) vítima de câncer.
"É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável", declarou Mochi.
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999.
“Lamentamos o falecimento do ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valdomiro Alves Gonçalves. Ele deixou seu nome na história da política sul-mato-grossense e contribuiu para o crescimento de nosso Estado. Desejo que Deus conforte toda sua família”, ressaltou o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM).
O velório será realizado no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, 6934, em Campo Grande.
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O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), lamentou a morte do ex-presidente da Casa de Leis, Valdomiro Alves Gonçalves. O ex-deputado faleceu nesta terça-feira (5/4) vítima de câncer.
"É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável", declarou Mochi.
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999.
“Lamentamos o falecimento do ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valdomiro Alves Gonçalves. Ele deixou seu nome na história da política sul-mato-grossense e contribuiu para o crescimento de nosso Estado. Desejo que Deus conforte toda sua família”, ressaltou o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM).
O velório será realizado no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, 6934, em Campo Grande.
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Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999. - See more at: http://www.al.ms.gov.br/Default.aspx?tabid=56&ItemId=45802#sthash.aCPtdbV8.dpuf

O presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB), lamentou a morte do ex-presidente da Casa de Leis, Valdomiro Alves Gonçalves. O ex-deputado faleceu nesta terça-feira (5/4) vítima de câncer.
"É com imenso pesar que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente desta Assembleia Legislativa Valdomiro Gonçalves. Em sua trajetória como homem público, ele sempre demonstrou o mais alto comprometimento com Mato Grosso do Sul. Esta Casa de Leis e os sul-mato-grossenses perdem um homem de inestimável valor. Em nome de toda a Assembleia Legislativa, expresso minhas mais profundas condolências e transmito toda solidariedade à família e aos amigos neste momento tão triste. Que Deus os conforte por esta perda irreparável", declarou Mochi.
Valdomiro nasceu no município de Paranaíba, em 10 de novembro de 1935. Formou-se em Direito, foi promotor de Justiça e se elegeu deputado estadual pelo então Mato Grosso uno em 1967 e permaneceu por dois mandatos, sendo presidente da Casa de Leis de 1973 a 1975. Exerceu o mandato de deputado federal de 1975 a 1978. Após a Divisão do Estado, tornou-se deputado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) de janeiro de 1979 a janeiro de 1983, sendo presidente da Mesa Diretora entre 1981 e 1983. Valdomiro Gonçalves retornou à ALMS em janeiro 1991 e exerceu mandatos até janeiro de 1999.
“Lamentamos o falecimento do ex-deputado federal e estadual, ex-presidente da Assembleia Legislativa, Valdomiro Alves Gonçalves. Ele deixou seu nome na história da política sul-mato-grossense e contribuiu para o crescimento de nosso Estado. Desejo que Deus conforte toda sua família”, ressaltou o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, Zé Teixeira (DEM).
O velório será realizado no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, 6934, em Campo Grande.
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

24 de abril

24 de abril

1865 – Paraguaios invadem Coxim



A vila de Coxim no tempo da guerra em desenho de Taunay



No seu apogeu, como entreposto do comércio com os goianos, Coxim interrompe abruptamente seu ciclo de crescimento econômico, com a invasão de Mato Grosso, em 1865 pelo exército do general Solano Lopez. A cidade foi ocupada por cerca de um ano por forças inimigas, que abandonaram a vila em 1866 com a aproximação da coluna de São Paulo, Minas e Goiás.

Conta Ronan Garcia da Silveira que “no momento em que aconteceu aquela invasão, provocando o pânico, ocorreram fugas de moradores, diante da presença dos paraguaios que, ao dominarem a região, estabeleceram o seu quartel general no lugar denominado fazenda São Pedro.


Relata a literatura referente ao episódio, que a notícia da invasão foi levada a Cuiabá pelo cidadão Antonio Theodoro de Carvalho, morador na região, que chegou à capital da província no dia 8 de maio de 1866, ou seja, treze meses após a invasão".¹


Sobre a localidade depõe Taunay, que por lá passou em 1865, como membro da comissão de engenheiros da força expedicionária brasileira que se dirigia à fronteira fez o seguinte depoimento:

"Antes da guerra este lugar, colonizado por gente de Mato Grosso, foi-se desenvolvendo com alguma lentidão. Entretanto nas vizinhanças estabeleceram-se vários mineiros que cultivavam com bom resultado as suas terras. Entre esses citaremos o Sr. João Theodoro de Carvalho. As poucas casas da colônia foram queimadas pelos paraguaios que chegaram ali no mês de abril de 1865 e não puderam ir além se não umas sete léguas, porque a cavalhada ia-lhes morrendo toda. Depois estabeleceu-se a nossa expedição e dela ficaram não só ranchos, como até algumas moradas boas e um grande depósito. Gente  afluiu para aí e constituiu então uma espécie de povoação".

O autor de Retirada da Leguna informa ainda que em toda a linha onde fora levantado o acampamento militar "está compreendido o lugar chamado Coxim e que fora destinado pelo governo imperial para o estabelecimento da colônia militar de Taquari ou Beliago".²

Sobre a invasão a Coxim, El Semanário, orgão da imprensa oficial do governo paraguaio, em sua edição de 3 de junho de 1865, dá a seguinte notícia:

"Nuestras fuerzas del Norte siguen en buen estado, y son señores de la frontera de Alto Paraguay, y sus afluentes,así como de todos los pontos tomados al enemigo que conoce el público.

De nuevo tenemos que dar cuenta de que nuestros soldados van poco a poco ganando terreno en Matto Grosso.

Una partida que despachó em Sor, Coronel Resquin al mando del capitan Ciudadano Juan Batista Agüero llegó el 24 de Abril a la colônia de Coxim a la derecha del Rio Taquari, despues de una marcha de mas de 70 leguas en la mayor parte por pantanales y cordilleras.

Tuvieron que atravezar a pié 22 léguas de esteros que hay desde el Rio Negro hasta cerca del arroyo Piuba.

La colonia se encontró desocupada de guarnicion: sus habitantes la habian abandonado como seis a ocho dias antes, a escepcion de 4 indivíduos que huyeron a la vista de nuestras tropas.

Los papeles tomados hemos publicado em el último número del Semanário: de mas se ve claramente que el Gobierno brasileiro tomaba sumo interes de reducir a los índios de la tribu de Caiapó, indígenas de las vertientes de los rios Coxim y Tacuari para aumentar con ellos las poblaciones, segun han hecho por nuestros mismos indigenas de Terecañi (Villa de Ygatimi), a quienes atrayendo en sus promesas les hizo poblar el Carguataticora a la derecha de la desembocadura de nuestro rio Ybeneima, o Ygurei el el Paraná, locual consta de declaraciones de indios tomados en el Brilante". 

Da invasão da vila, documento raro, carta publicada por um jornal carioca, de um comerciante que conseguiu escapar, deixando tudo para trás, inclusive a roupa do corpo:

A 24 de abril do corrente ano, pelas 6 horas da manhã, ao erguer-me do leito e abrir a porta de minha casa de negócio, que se acha situada na barranca do rio Taquari, à margem direita, (em o núcleo colonial de Coxim), avistei na margem oposta grande número de soldados paraguaios, e que gritavam-me lhes levasse uma canoa; à minha relutância sucedeu atirarem-se ao rio uma porção de lanceiros a cavalo, e após um chuveiro de balas foram arremessadas sucessivamente sobre minha morada, que me obrigaram a correr com o único fato com que me tinha erguido da cama, sem ter tempo tomar nem ao menos o chapéu, deixando em poder desses inimigos desleais minha casa de negócio que possuia, além de um bom fundo de negócio de ferragens, louça, molhados,  alqueires de sal, perto de quarenta arrobas de café e muitos gêneros alimentícios; ficou em duas canastras 4:000$ em dinheiro, sendo 3:200$ em notas e 800$ em prata; mais 60$ na gaveta da mesa em que eu escrevia. Várias letras de não pouca importância, borradores onde se achavam bem avultadas somas, uma igarité nova na importância de 2:000$, trinta e tantas rezes, etc.

Assim eu que já possuia alguns meios com que manter-me com alguma decência, anoiteci o dia 24 de abril pedindo por esmola uma calça para vestir e um chapéu para amparar-me a cabeça dos raios do sol; neste estado de miséria vim-me arrastando até este ponto (Santana de Paranaiba) onde declarei ao sr. delegado de polícia a minha chegada que foi a 18 de maio, e apresentei-me a ele declarando ser daquele dia em diante um soldado voluntário da pátria, e protesto haver todos os meus prejuízos, e se eu sucumbir na luta ficará o direito para o meu sócio Sr. D. Manoel Cabaça, de Corumbá para fazer as necessárias reclamações. - Francisco Carvalhaes Silveira - Vila de Santana de Paranaíba, 27 de maio de 1865.


FONTE: ¹Ronan Garcia da Silveira, História de Coxim, Prefeitura Municipal, Coxim, 1995, página 30. ²Taunay, Marcha das forças, Companhia Melhoramentos de São Paulo, São Paulo, 1928, página 142. ³Correio Mercantil (RJ) 31 de julho de 1865.





24 de abril

1912 - Inaugurada usina de energia elétrica de Corumbá

Em funcionamento desde 6 de janeiro, quando foi entregue o serviço de iluminação pública da cidade,, é oficialmente inaugurada a usina elétrica da Corumbá:

"Em meio de numerosa e seleta concorrência, na qual se destacavam muitas famílias, o dr. Secretário de Agricultura e o inspetor da Região Militar, foi ontem inaugurada oficialmente a usina hidrelétrica Rosaura, da Companhia de Eletricidade de Corumbá, ao mesmo tempo batizada pelo capitão de fragata Wanderley, Intendente Geral do Município.

Após o discurso do representante da empresa, fazendo entrega da usina, abriu-se a chave comutadora, dando luz à toda a cidade.

Foram padrinhos o almirante José Carlos de Carvalho e dona Amália Wanderley".

FONTE: O Debate, (Cuiabá) 26 de abril de 1912.



24 de abril
 
1912 – Câmara doa áreas a entidades



De autoria do vereador Amando de Oliveira a Câmara de Campo Grande recebe projeto de lei reservando várias áreas do município com finalidade de utilização pública:
 
“Art. 1º - Ficam reservados para terrenos de utilidade pública e para os fins que se destinam, os seguintes: Na quadra urbana – a) As quadras entre as ruas 14 de Julho e 24 de Fevereiro (atual Rui Barbosa), Cândido Mariano e Antônio Maria Coelho;
b) Os lotes ns. 63 e 65 na rua Cândido Mariano para a sede da Sociedade Agro-Pecuária do Sul;
c) Para Grupo Escolar os lotes 8 e 10 na avenida Marechal Hermes (atual Afonso Pena);
d) Para Mercado e Praça entre as ruas Afonso Pena (atual 26 de Agosto), Anhanduy e 15 de Novembro;
e) sem registro;
f) Para Praça da Matriz, a atual 2 de Novembro, que passará a denominar-se Praça Santo Antônio; e
g) Para sede da Sociedade Operária os lotes 2 e 4 da rua Cândido Mariano, esquina da rua 24 de Fevereiro (atual Rui Barbosa).”




FONTE: Cleonice Gardin, Campo Grande entre o sagrado e o profano, Editora UFMS, Campo Grande, 1999, página 142.




24 de abril

1912 – Chega a idéia do telefone em Campo Grande





O farmacêutico Ataualpa Carvalho encaminhou requerimento à Câmara Municipal, acompanhado de minuta de um contrato para a instalação de uma rede telefônica. A iniciativa resultou na abertura de concorrência para a exploração do serviço, que chegaria a Campo Grande somente no final da década, “com a instalação dos primeiros telefones de magneto, com pilhas e manivelinha, para as chamadas ao centro, que fazia as ligações solicitadas. Tão poucos eram os aparelhos que ninguém pedia o número, mas o nome da pessoa chamada.”
Segundo Paulo Coelho Machado, "a primeira telefonista profissional foi Idalina Mestre, viúva do primeiro intendente de Campo Grande, Francisco Mestre. A mesa telefônica estava instalada na residência dela, na rua 14 de Julho, defronte ao jardim, mais ou menos no meio da quadra. Era uma mulher robusta, pele rosada, cabelos claros, atenciosa e amável."



FONTE: Paulo Coelho Machado, A rua velha, Tribunal de Justiça, Campo Grande, página 182.


24 de abril

1927 - Assassinado juiz de Direito de Corumbá 









Vítima de atentado à bala, ocorrido dois dias antes, morre eu sua casa, o juiz de Corumbá, Barnabé Gondim. O homicídio teve grande repercussão no Estado. Um dia antes de seu falecimento, o jornal A Cidade, de Corumbá, dá detalhes do atentado e da luta dos médicos para salvar a vida do magistrado:


Causou grande mágoa no seio da sociedade corumbaense, o atentado do qual foi vítima, anteontem (dia 21), o Exmo. Sr. Dr. Bernabé A. Gondim, estimado Juiz de Direito desta comarca.


Eram 16 e meia horas, mais ou menos, daquele dia, quando o dr. Gondim, estando em sua residência, presencia a entrada ali de uma pessoa desconhecida que acabava de chegar de automóvel.


Depois de algumas palavrar, tenta essa pessoa conduzi-lo apressadamente para o veículo com o intuito, certamente, de sequestra-lo ao que o M.M. juiz procurou resistir.


Entrementes uma criança que presenciava os últimos momentos da contenda, foi-se assustada para o interior da casa, levando ao conhecimento das pessoas que lá se achavam, aquele fato que acabava de assistir. Antes porém que alguém chegasse ao local, ouviram-se três tiros consecutivos, dois dos quais atingiram a pessoa do dr. Gondim, nas seguintes posições: 1° projetil – um ferimento na face anterior do terço superior do antebraço esquerdo, cujo projetil se acha na face posterior logo abaixo da pele; 2° projetil – um ferimento na região escapular direita, (orifício de entrada). Um outro no bordo esquerdo do externo no 2° espaço intercostal (orifício de saída). Este ferimento lesou o pulmão direito o qual apresenta um grande hematorax (derrame de sangue); um ferimento do bordo interno da mão entre o polegar e o index, outro no bordo interno, (orifício de saída da bala) que fraturou os metacarpianos na sua trajetória; - este ferimento deu-se com o mesmo projetil que perfurou o tórax.


O desconhecido que não chegou a ser visto pelas demais pessoas da casa do dr. Gondim, tão logo disparou a última bala, tomou o automóvel em que veio e fugiu apressadamente.


Prontos recursos médicos foram dispensados pelo dr. Nicolau Fragelli, que casualmente se achava no interior da residência do ofendido, prestando os seus serviços profissionais a um doente. Não se fez tardar para que também chegassem os drs. Gastão de Oliveira, João Leite de Barros e Cap. dr. Francisco de Oliveira, os quais prestaram espontaneamente os seus valiosos serviços.


Durante o resto da tarde daquele dia, esteve completamente repleta a casa do dr. Bernabé Gondim, de grande número de pessoas de todas as classes sociais que lhe foram visitar.1

O dr. Gondim, mesmo diante de todos os esforços dos médicos para salvar-lhe a vida, não resistiu. Sua morte foi lamentada em todo o Estado:

Vítima de bárbaro e covarde atentado, desapareceu do mundo dos vivos, a 24 de abril p. passado, em Corumbá, o ilustre dr.Bernabé Gondim, juiz de Direito daquela comarca.


Conforme telegramas enviados daquela procedência às nossas autoridades e imprensa, foi alvejado o dr. Gondim a 21 do referido mês, por três tiros, em sua própria residência pelo indivíduo de nome Antonio Malheiros, pronunciado por aquele magistrado, por crime de homicídio, praticado no ano passado, na pessoa do açougueiro Dutra.


O facínora que andava foragido desde que praticara aquele assassinato, viera após a respectiva pronúncia, a cavalo até Ladário, deixando ali a sua montada, tomou um auto e dirigindo-se à casa de residência do dr. Gondim, desfechou-lhe 3 tiros, fugindo, em seguida à toda força no mesmo auto e, retomando o seu cavalo, em Ladário, ganhou o rumo das suas terras, perseguido por forte escolta da força pública.


Impotentes foram todos os recursos da ciência para salvarem o dr. Gondim, que veio a falecer no dia 24, pelas 17 horas.


Com justa razão abalou toda a nossa sociedade que de perto conhecia o juiz de Direito de Corumbá.


Por haver pronunciado um criminoso por crime de morte perdeu a vida. É uma vítima do cumprimento do dever.


Era incontestavelmente um bom o dr. Gondim; incapaz de ofender ou melindrar a ninguém, incapaz da menor violência como bem o demonstrou durante o período de 4 anos em que ocupou o cargo de chefe de polícia do Estado e por isso, a ninguém poderia ser dado imaginar que viria cair como caiu, vítima do braço homicida.


Pai de família exemplar como sempre foi notado, deixa viúva e filhos menores na mais cruel desolação.


Registrando esse triste acontecimento acompanharemos a ação da justiça que com fundas razões antevemos se fará sentir enérgica para com o bárbaro criminoso, desafrontando assim não só a sociedade corumbaense mas toda a mato-grossense de um agravo como esse de profunda a tristíssima repercussão.2




PRISÃO DO CRIMINOSO - Notícia do Jornal do Comércio (Campo Grande) de 13 de julho de 1927, informa que foram presos, "domingo último em Porto Guarani, o bandido Antonio Malheiros, seu irmão Luis Malheiros e os seus comparsas Antonio Pereira e Guilherme Pereira, sendo o primeiro autor do bárbaro crime da morte do íntegro juiz, dr. Bernabé Gondim".

Em 28 de janeiro de 1942, Antonio Malheiros foi morto em confronto com a polícia, em sua fazenda no município de Bela Vista.


FONTE: 1Jornal A Notícia (Três Lagoas) 28 de abril de 1927, transcrição de A Cidade (Corumbá) 2Jornal A Cruz (Cuiabá), 1° de maio de 1927.

FOTO: Reprodução de editorial do Jornal do Comercio (Campo Grande), 25 de abril de 1927.

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