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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

9 de dezembro

9 de dezembro 

1882 – Thomaz Larangeira passa a explorar a erva-mate no Sul de Mato Grosso


Território da Mate Larangeira chegou a atingir  todo o extremo Sul do Estado de Mato Grosso

Através do decreto imperial n. 8799, ao gaúcho Tomaz Larangeira é concedida a permissão para “colher erva-mate nos terrenos devolutos que demoram nos limites da província de Mato Grosso com a República do Paraguai, entre os marcos do Rincão de Julho e cabeceiras do Iguatemi, partindo de Leste para o interior, ...”

Entre as cláusulas do contrato de concessão, uma preocupação ecológica outra social, jamais respeitadas:

Cláusula II - Nesta permissão não se compreendem as madeiras de lei, das quais o concessionário não se poderá utilizar sem licença especial, salvo para construção de casas para si e seus trabalhadores, de pontes e pontilhões, nunca, porém, para comércio; e


Cláusula VI - O concessionário não poderá direta ou indiretamente impedir a colheita da erva-mate aos moradores do território, de que trata a presente concessão, que viverem de semelhante indústria e dela tirarem os indispensáveis meios de subsistência.


FONTE:  Gilmar Arruda, in Ciclo da Erva-Mate em Mato Grosso do Sul (1883-1947), Instituto Euvaldo Lodi, Campo Grande, 1986, página 276



9 de dezembro

1889 – Chega a Mato Grosso a notícia da proclamação da República

General Antonio Maria Coelho
Ainda sem o telégrafo e tendo como meio de comunicação mais rápida com o Rio de Janeiro, a navegação através do rio Paraguai, Cuiabá somente 24 dias depois, recebe a notícia da queda do império. Junto com a notícia chegou também o anúncio oficial da nomeação do general Antonio Maria Coelho, que recebeu o governo na mesma data, do coronel Cunha Matos, dirigindo ao povo a seguinte proclamação:

Viva a República
dos Estados Unidos do Brasil!


Viva o Estado de Mato Grosso!


Mato-grossenses, enfim é livre a terra de Colombo. A planta exótica que ainda existia feneceu no glorioso 15 de novembro de 1889.

Está proclamada a República na nossa estremecida pátria e Mato Grosso já não é a província de uma monarquia. E, sim, um Estado de uma República ligada às suas irmãs pelos laços da Federação.


"O fato grandioso realizou-se com aplauso geral, sem sangue, sem protesto, porque significa liberdade, fraternidade e justiça. 


Aclamado hoje, pelo povo desta capital e pela Assembleia, em nome do mesmo povo, governador do Estado de Mato Grosso, que assim confirmou a nomeação do governo provisório dos Estados Unidos do Brasil, assumi as rédeas do governo.


A capital e Corumbá já aderiram ao movimento proclamando a República; o mesmo espero, farão todas as demais cidades e localidades do Estado.
Liberdade, fraternidade, paz e justiça é a missão da República. Tranqüilizem-se pois todos os cidadãos, que todos os seus direitos serão garantidos em sua plenitude.


Cidadãos! Viva a República dos Estados Unidos do Brasil! Viva o presidente provisório general Manoel Deodoro da Fonseca! Viva o primeiro ministério republicano! Viva o Estado de Mato Grosso!

Cuiabá, 9 de dezembro de 1889.


Antonio Maria Coelho.


FONTE: Estevão de Mendonça, Datas Matogrossenses, (2ª edição) Governo de Mato Grosso, Cuiabá, 1973, página 304.


9 de dezembro

1916 – Dualidade de poder em Mato Grosso
Prédio da Câmara de Corumbá onde funcionou a Assembleia de Mato Grosso

A Assembleia Legislativa, reunida em Corumbá, amparada por habeas-corpus do Supremo Tribunal Federal, dá posse ao 2º vice-presidente do Estado, coronel Manoel Escolástico Virgínio, em virtude da pronúncia pelo poder legislativo do titular, Caetano de Albuquerque. Do ato lavrou-se a seguinte ata:

Aos nove dias do mês de dezembro de mil novecentos e dezesseis, nesta cidade de Corumbá e no Paço da Câmara Municipal, presente a uma hora da tarde, o excelentíssimo sr. coronel Manoel Escolástico Virgínio, segundo vice-presidente do Estado, os presidentes da Assembléia Legislativa e da Câmara Municipal, o intendente geral do município, vários deputados e vereadores e muitas outras pessoas gradas, no salão nobre destinado às sessões da Câmara e onde atualmente funciona a Assembléia Legislativa, aí pelo coronel Escolástico Virgínio foi dito que, havendo o Supremo Tribunal Federal confirmado os ‘habeas-corpus’ que o juiz desta seção lhe concedera, garantindo-o no cargo de segundo vice-presidente por achar-se pronunciado pela Assembléia o general Caetano de Faria e Albuquerque, e cabendo-lhe legalmente a substituição deste por ter falecido o primeiro vice-presidente coronel Coraciolo de Azevedo; vinha assumir, como efetivamente assumia neste ato, o exercício das funções de presidente do Estado, cujo compromisso já prestara perante Assembléia Legislativa a 15 de maio do corrente ano.


E para todo o tempo constar determinou a mim, Alceste de Castro, amanuense da intendência municipal, que do ocorrido lavrasse a presente ata, que vai assinada por todos os presentes e ficará arquivada na Câmara Municipal desta cidade de Corumbá.


Em Cuiabá, o presidente Caetano Albuquerque, com base em habeas-corpus, também concedido pelo Supremo, desconheceu a decisão da Assembléia. A solução viria apenas com a renúncia do presidente e dos deputados e a intervenção federal, decretada pelo presidente Wenceslau Braz a 10 de janeiro de 1917.
 


FONTE: Rubens de Mendonça, Dicionário Biográfico Mato-Grossense, edição do autor, Cuiabá, 1971, página 109

sábado, 12 de outubro de 2013

9 de novembro

9 de novembro
 
1892 – Primeira lei de terras de Mato Grosso, no regime republicano

Publicada a Lei nº 20, sancionada pelo presidente Manoel Murtinho e regulamentada pelo decreto nº 38 de fevereiro de 1893, tornando mais liberais as antigas disposições então em vigor:

Mantendo os direitos dos posseiros, a quem o Regulamento imperial de 1854 favorecia, ampliou o conceito de posse, capaz de legitimação desde que fosse estabelecida depois daquela época e conservada, sem oposição, ou protesto algum, no quinquênio anterior à proclamação da República.


FONTE: Virgílio Correa Filho, Mato Grosso, Fundação Júlio Campos, Várzea Grande, 1994, página 179.



9 de novembro

1901 - Empastelado jornal em Corumbá




Forças policiais e mercenários, a serviço do governador Antonio Pedro Alves de Barros, no governo por imposição de Totó Paes, novo aliado dos irmãos Murtinho, invadem a redação do jornal oposicionista Vinte de Agosto, que circulava em Corumbá, empastelam sua tipografia e são acusados de roubar importância em dinheiro. A versão disponível do ataque ao órgão de imprensa corumbaense, é do próprio redator do jornal, Manuel José Brandão, em carta publicada pelo Jornal do Brasil (RJ):

Pelas colunas do vosso conceituado jornal vos dignastes publicar, mediante minhas informações, o que, em Corumbá ocorreu com minha pessoa, família e bens, desde 9 de novembro do ano findo. 

Dessas informações consta, convém repetir resumidamente, que o capitão reformado do exército Raimundo Por Deus, comandante do batalhão patriota, com vários de seus comandados, o subdelegado de polícia em exercício, Manuel Benedito de Campos, com praças de polícia, vários empregados da alfândega e mais outros indivíduos assaltaram às 4 horas da manhã desse dia 9 de novembro, as duas casa, sendo uma onde funcionavam as oficinas do Vinte de Agosto, de minha propriedade, e a outra onde era o escritório da redação e direção da citada folha: arrombaram as portas, danificaram os prelos, inutilizaram o respectivo material e arrombaram a gaveta de uma mesa que se achava no escritório, da qual roubaram dois pacotes que continham 7:286$00 em notas de curso legal na República; que às 5 horas da tarde do citado dia 8, Por Deus entrou na sala de visitas da casa de minha residência para assassinar-me; que na noite de 12, o tenente José Emídio de Campos, comandante do destacamento de polícia, mandou retirar de casa de minha família as três praças que ali estavam para minha garantia, porque vinham atacar a casa para praticar o massacre que não lograram praticar, porque quando o grupo atacante, constante de uns cinquenta indivíduos - patriotas e policiais - chegou à minha casa, não encontrou pessoa alguma, porque, com toda a família me retirei pelos fundos do quintal e fui recolher-me à casa de uma família boliviana e na farmácia de um italiano; que não tendo querido as autoridades federais garantir-me, tive de abandonar tudo que me restava e a 3 de dezembro, encetar viagem para esta capital, onde aportei a 1 de janeiro deste ano. 


FONTE: Jornal do Brasil (RJ), 10 de novembro de 1902.



9 de novembro

1983 - Morre Avelino dos Reis, o primeiro relojoeiro de Campo Grande




Morre em Campo Grande, o cidadão português, Avelino dos Reis, primeiro relojoeiro da cidade. Nascido em 29 de novembro de 1898, filho de Albina Mendes da Cunha e Aurélio dos Reis, casou-se com Irene de Almeida, com quem teve um filho, Albano de Almeida Reis. Em Portugal aprendeu a consertar relógios com um tio. Ainda muito jovem deixou sua terra e partiu para a França, Canadá e Estados Unidos, onde morou por dois anos e trabalhou numa indústria de relógios e ótica.

Em 1928 chegou ao Rio de Janeiro, seguindo para Santos, em São Paulo, onde por cerca de quatro anos exerceu sua profissão. Em 16 de janeiro de 1932, viúvo, muda-se e fixa residência em Três Lagoas, onde casou-se com Dalila Simões e teve um filho, Alfredo. Tendo seu pai falecido em Portugal, mandou vir para o Brasil sua mãe, as suas irmãs e e seu filho, que aqui chegaram em 1937. Neste mesmo ano mudou-se para Campo Grande, hospedando-se a princípio na Pensão Bentinho.

"Em Campo Grande - descreve sua biógrafa - foi o pioneiro no ramo de relojoaria. Sua firma Avelino dos Reis & Companhia Ltda., localizada na rua 14 de Julho, entre as ruas Barão do Rio Branco e Dom Aquino, bem no centro da cidade, tornou-se com o passar dos tempos a mais tradicional do Estado. Era especializada em relojoaria e ótica de precisão, assim como presentes finos, destacando-se joias importadas, cristais e louças de qualidade".

Apaixonado pelo esporte desde sua juventude além-mar, Avelino dos Reis foi um grande incentivador do futebol amador em Campo Grande.


FONTE: Ledir Marques Pedrosa, O Português que escolheu Campo Grande para viver, O Estado Mato Grosso do Sul, 4 de março de 2017.

FOTO: acervo Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul.    

sábado, 5 de outubro de 2013

9 de outubro

9 de outubro
 
1826 – Expedição Langsdorff chega a Camapuã 

                               Camapuã em foto-reprodução de uma tela a óleo do desenhista Hércules Florence                                                 
                                
Tendo deixado Porto Feliz (SP) em 22 de junho, chega à fazenda Camapuã, a expedição Langsdorff, comissão científica, patrocinada pelo governo russo, com a finalidade de explorar Mato Grosso e a Amazônia. É a primeira localidade habitada por brancos no percurso. Relato de Hercules Florence resume o importante reduto:

Camapuã é uma fazenda pertencente a uma sociedade que tem sua sede em São Paulo. Em estado de decadência desde que a navegação dos rios vai sendo abandonada pelos negociantes, conta perto de 300 habitantes, dos quais é a terça parte escravatura dos sócios. Aí se fabricam grosseiros tecidos de algodão para uso dos moradores e para remessas que em Miranda são trocadas por cabeças de gado vacum e cavalar.


A produção principal é de cana de açúcar, depois da do feijão e milho, do qual fazem péssima aguardente. A criação de animais é boa: há muita galinha e porcos de extraordinária magreza.


Há duas casas de sobrado, uma onde mora o comandante que na ocasião era um alferes de milícias (guarda nacional); outra fronteira, separada por vasto pátio, que tem um engenho de moer cana tocado por bois. O pátio é fechado pela senzala dos escravos, toda ela baixa e coberta de sapé. À noite são eles metidos debaixo de chave. A gente forra mora do outro lado do rio Camapuã.
O sítio é agradável; as cercanias montuosas e capazes de muita fertilidade. São bosques, cerrados, vales e chapadas. Os campos ficam mais afastados.
Extrema é a miséria dos habitantes. Pelos bens que possuem pouco distam do estado selvagem, mas nem por isso são ou se consideram mais infelizes. Não há senão alguns homens, tidos por dinheirosos, que andam vestidos com calças e camisa de pano grosso. O resto não usa senão de ceroula, quase tanga; a maior parte das mulheres traz sobre o corpo uma saia. Não comem senão milho, feijão e algumas ervas; raramente provam carne de seus magros porcos ou usam de ovos e de carne de vaca, isso tudo quase sem sal, porque é artigo muito caro.

A missão permaneceu 43 dias em Camapuã, seguindo para Corumbá, tomando os rios Coxim e Taquari



FONTE: Hércules Florence, Viagem Fluvial do Tietê ao Amazonas, de 1825 a 1829, Edições Melhoramentos, São Paulo, 1941, página 48



9 de outubro

1849 – Índios matam filho do governador no Itiquira






A caminho de Cuiabá, onde assumiu o governo a 8 de setembro, o coronel João José da Costa Pimentel para “apressar a marcha, adiantou-se com reduzida comitiva, deixando para trás, incumbido do transporte de carga, mais moroso, o ajudante de ordens Antonio Correa da Costa Pimentel.

Dormia o tenente, descuidado, à beira do Itiquira, quando o assaltaram os índios, à noite de 9 de outubro de 49.

Transpassado por flechas, ainda padeceu durante dez horas dolorosas até sucumbir.

Em represália, o Presidente, ao saber do triste fim do seu filho, organizou duas expedições, em Cuiabá e Miranda, que não mais encontraram nenhum agressor".¹

Jornal do Rio de Janeiro dá a notícia com detalhes:

O 1° tenente de artilharia Antonio Correa da Costa Pimentel, filho do sr. Coronel João José da Costa Pimentel, atual presidente da Província de Mato Grosso, foi assassinado pelos índios selvagens que infestam as margens da estrada de S. Paulo a Cuiabá. Eis alguns pormenores deste triste acontecimento:

O tenente saiu daqui em companhia de seu pai, sob cujas ordens ia servir na província de Mato Grosso. Chegados a Piracicaba, na província de S. Paulo, o coronel separou-se do filho, deixando-o com o grosso da bagagem, a fim de acelerar a sua viagem, ao que nos consta, com o fim de entrar em Cuiabá antes de terem princípio as eleições secundárias para um deputado que elege aquela província. Ao passarem o rio Itiquira, o tenente Pimentel e seus companheiros de viagem viram vestígios de por ali andarem ou terem estado índios: os vestígios consistiam em pegadas nas margens do rio, e destroços de casas pertencentes ao capitão Antonio de Arruda e Silva, que haviam sido incendiadas. Inexperientes ou descuidados, desprezaram completamente aqueles indícios e em vez de procurarem campos onde pernoitassem, atravessaram o rio e arrancharam-se à margem direita. Seriam dez horas da noite, pouco mais ou menos, quando o infeliz tenente, sentindo-se vivamente perseguido pelos mosquitos, levantou-se da rede em que descansava e acompanhado de um escravo foi com uma luz procurar outro lugar para armar o seu leito, o que efetivamente conseguiu. Os índios que das matas espreitavam os incautos ou inexpertos viandantes, depois que os viram alojados, procuraram reconhecer, pelo meio que lhes é habitual, se tinham ou não adormecido, para isso imitando em torno do pouso os sons de diversas aves e animais. Certo do estado indefeso das vítimas, dispararam sobre o tenente Pimentel, que envolto num lençol branco oferecia seguro alvo, onze flechadas no mesmo tempo, das quais uma atravessando-o do quadril ao ventre, feriu-o mortalmente, e outra foi empregada num sargento, sendo porém, leve o ferimento deste. O tenente pode ainda arrancar a flecha com suas próprias mãos, mas dentro em poucos instantes sucumbiu com terríveis convulsões..

Os selvagens, como ao depois se soube, seguindo pela margem do rio São Lourenço, cometeram mais duas ou três mortes e várias depredações.

O presidente da província, informado dessas excursões e da desgraçada morte de seu filho, expediu, como é ali de prática tradicional, três bandeiras à caça dos selvagens, das quais uma seguiu pela estrada de Goiás, outra pela do rio Piquiri e a terceira partiu da povoação de Miranda


Em sua primeira mensagem aos deputados, o governador identifica os atacantes e reconhece o fracasso das bandeiras punitivas:

Os índios bravios - Coroados - cometeram neste ano grandes hostilidades, tanto na estrada de Goiás, como na nova de S.Paulo, perecendo vítima deles o 1° tenente ajudante de ordens do comando das armas Antonio Correa da Costa Pimentel. Mandei contra eles três bandeiras, que pouco ou nada fizeram, ou por estar mui avançada a estação chuvosa ou por má direção dos respectivos comandantes, e enquanto elas operavam no sertão, eles batiam os moradores da estrada de Goiás, incendiando-lhes casas e roças e fazendo-lhes todo o gênero de hostilidades e ultimamente até atacaram o próprio destacamento da Estiva daqui 30 léguas, pelo que me vi na necessidade de o reforçar. Se o governo imperial, a quem pedi auxílio para batê-los, não o conceder, farei este ano seguir novamente contra os mesmos uma outra expedição, afim de ao menos desinfestar as vias de comunicação desta província com a capital do império

FONTE: ¹Virgílio Correa Filho, História de Mato Grosso, Fundação Júlio Campos, Várzea Grande, 1994, página 527. ²Correio da Tarde (RJ), 10 de janeiro de 1850. ³Presidente João José da Costa Pimentel, Mensagem à Assembleia provincial de Mato Grosso, Cuiabá, 3 de maio de 1850.


9 de outubro

1869 - Frei Mariano recebido pela população cuiabana

Libertado de sua prisão no Paraguai pelo exército brasileiro, chega a Cuiabá, onde é triunfalmente recebido pela população, o Frei Mariano de Bagnaia, vigário de Miranda. O registro de sua chegada é do jornal católico, O Apóstolo, do Rio de Janeiro:

De Cuiabá nos comunicam que ali chegara no dia 9 de outubro, depois de uma penosíssima viagem desde a Assunção até aquela cidade, Frei Mariano de Bagnaia.

A sua entrada na capital de Mato Grosso foi um verdadeiro triunfo! O exm. sr. presidente da província, as pessoas mais gradas e o povo da capital foram assistir a uma missa celebrada pelo exm. bispo diocesano em ação de graças pela feliz chegada do venerando capuchinho.

Este incansável missionário é aquele que há quatro anos foi preso pelos paraguaios na tomada de Miranda e que pode fugir do acampamento de Lopes para Assunção, depois da batalha de Peribebui.

Frei Mariano logo que chegou a Assunção fez, como pôde, um funeral ao seu companheiro frei Ângelo, martirizado pelo ditador. Este missionário, depois de levar 200 açoites, foi decapitado, só por haver dito às mulheres, na véspera de uma batalha, que não temessem nada, porque os brasileiros não eram matadores.

Frei Mariano veio de tão longe e através de tantos perigos a Cuiabá, com o intuito de pedir ao exm. presidente da província, ao rvm. bispo diocesano, às pessoas ricas do lugar e ao povo em geral, esmolas para a reconstrução da igreja de Miranda, queimada pelos paraguaios, e os paramentos necessários para ela, e que foram destruídos ou queimados.

Diz-nos o noticiador que atenta a pobreza do lugar, acha quase impossível a realização de tal empresa, a menos que o governo não coadjuve as santas e caridosas intenções do capuchinho.

Como vão as coisas!

Em Mato Grosso um pobre capuchinho trabalha na sua humilde obscuridade para reconstruir uma igreja e na capital federal uma matilha de caricatureiros emboscados nas avenidas da imprensa, assalta impunemente a virtude, a honra e a honestidade, fazendo uma matinada diabólica contra a religião.

FONTE: O Apóstolo (RJ), 19 de dezembro de 1869.


9 de outubro

2912 - Preso o maníaco da cruz

É preso em Rio Brilhante, suspeito de cometer crimes em série, o menor Dyonathan Celestrino, 16 anos. O caso foi o episódio policial mais comentado pela mídia nacional na época. Foram atribuídas a ele sete mortes, todas elas dentro de um ritual, totalmente inserido num contexto de demência. O psicopata abordava a vítima e depois de fazer um sermão, recriminando sua conduta moral, condenava-a a morte da forma mais brutal possível: a pauladas, facadas ou tiros. 

Na delegacia confessou sete assassinatos. Checados pela polícia, concluiu-se pela morte de 

As mortes

Dyonathan fez de Catalino Gardena, 33 anos, a primeira vítima. 

O pedreiro, que era alcoólatra, foi morto por Dyonathan em um terreno baldio e o corpo deixado em forma de cruz. 

Pouco mais de um mês do primeiro crime, Dyonathan fez a segunda vítima, Letícia Neves de Oliveira, 22 anos. 

O corpo de Letícia, que era homossexual, foi encontrado no cemitério da cidade. Assim como o corpo de Catalino, o da jovem também estava em sinal de cruz.

No dia três de outubro, Dyonathan matou a adolescente Gleice Kelly da Silva, 13 anos. O corpo da menor foi encontrado seminu, também em formato de cruz, em uma



domingo, 10 de novembro de 2013

9 de dezembro

9 de dezembro

1879 - Teixeira Muzzi compra escravo em Miranda

Herói da retirada da Laguna, e proprietário da fazenda Santa Rosa, nos campos de Vacaria, o capitão João Caetano Teixeira Muzi compra escravo do coronel Antonio Inácio da Trindade. A transação foi oficializada através do seguinte documento:

Escritura pública de compra e venda de um escravo de nome Felisberto que faz e assina como vendedor Antonio Inácio da Trindade por seu procurados Tenente Tibério Augusto d'Arruda e como comprador o Capitão João Caetano Teixeira Muzi por seu procurador Alferes Daniel Benício de Toledo como abaixo se declara.

Saibam quantos este público instrumento de escritura de compra e venda virem que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos setenta e nove aos nove dias do mês de Dezembro do dito ano nesta Vila de Miranda da Província de Mato Grosso em meu cartório compareceram pessoalmente partes havidas e contratantes, isto é, como vendedor Antonio Inácio da Trindade, por seu procurador Tenente Tibério Augusto d'Arruda e como comprador o Capitão João Caetano Teixeira Muzi por seu procurador Alferes Daniel Benício de Toledo, ambos reconhecidos pelos próprios de mim Tabelião e das duas testemunhas abaixo nomeadas e assinadas de que dou fé perante as quais pelo vendedor me foi dito que sendo Senhor e possuidor de um escravo de nome Felisberto, cor preta, menor de nove anos de idade de idade, solteiro, natural desta província filho da escrava Vitorina, apto para o serviço de pajem matriculado no município de Miranda sob numero de sete na matrícula geral, e quinze na relação apresentada em oito de julho de mil oitocentos e setenta e cinco e porque o possui livre e desembaraçado de qualquer ônus judicial e extrajudicial; vende e como de fato e direito vendido tem de hoje e para sempre ao comprador Capitão João Caetano Teixeira Muzi pela quantia de um conto de reis em moedas correntes deste Império; pelo que lhe dava plena e igual quitação de pago e satisfeito para mais em tempo algum lhe ser pedido por si e nem por seus herdeiros e por isso transfere todo o direito, ação e domínio que no dito escravo tinha na pessoa do comprador que gozava desde hoje para sempre obrigando-se a fazer boa e valiosa venda todo tempo. E pelo comprador me foi dito em presença das mesmas testemunhas abaixo assinadas que aceitava a presente escritura de venda a ele feita e desde já se davapor empossado do referido escravo Felisberto de que pagou na repartição competente a sisa constante do documento que em seguida transcrevo = Reis cinquenta mil = Anastacio número 17 = Coletoria Provincial de Miranda, imposto de meia sisa de um escravo. O senhor Capitão João Caetano Teixeira Muzi por seu procurador Senhor Daniel Benício de Toledo pagou nesta Coletoria a quantia de cinquenta mil reis proveniente de um escravo de nome Felisberto que comprou do senhor Antonio Inácio da Trindade por um conto de reis como consta do livro de receita a folhas onze verso. Coletoria Provincial de Miranda, nove de Dezembro de mil oitocentos setenta e nove = O Coletor = Guaporé = o Escrivão Bueno Pedroso. E como assim o disseram, outorgaram e prometeram cumprir  guardar do que dou fé, lavrei-lhe esta, que sendo-lhes lido e achando conforme aceitaram e assinaram com as testemunhas Luiz da Costa Leite Falcão e Francisco Eugenio Moreira Serra, comigo Benedito Rodrigues de Jesus, Tebelião interino de notas que o escrevi e assino."

FONTE: Fundação Cultural Palmares, "Como se de ventre livre nascido fosse...", Arquivo Público Estadual, Campo Grande, 1994, página 148.

sábado, 22 de janeiro de 2011

9 de janeiro

9 de janeiro

1865 – Presidente da Província faz proclamação de guerra

Coimbra, palco da primeira batalha da guerra do Paraguai


O brigadeiro Alexandre Manoel Albino de Carvalho, que governava a província de Mato Grosso quando estourou a guerra do Paraguai, dirige ao povo a seguinte proclamação:

Matogrossenses! A injustificável ameaça do Governo da República do Paraguai, feita ao Império em sua nota 30 de agosto do ano passado, está consumada. Em 27 de dezembro findo uma expedição paraguaia, composta de numerosos navios a vapor e a vela com cerca de 5000 homens, acometeu o forte de Nova Coimbra e intimou ao comandante tenente-coronel Hermenegildo de Albuquerque Porto Carreiro a sua entrega dentro do prazo de uma hora, ficando em tal caso a guarnição sujeita à sorte das armas.

Contra tão desleal agressão protestaram energicamente as guarnições do forte de Nova Coimbra e do vapor Anhambaí, seu auxiliar, composta de menos de 200 homens.
Esse protesto ficará na história, escrito pelas armas imperiais, tintas de sangue de centenas de agressores, sangue dos que foram mortos e mutilados, durante dois dias de renhido combate.

Foi um protesto solene e glorioso!

Mato-grossenses, às armas! E com elas em punho, rivalizai com os valentes soldados da Nova Coimbra e com os intrépidos marinheiros da Anhambaí. Viva o Imperador! Viva a integridade do Império!


FONTE: Jorge Maia, A invasão de Mato Grosso, Biblioteca do Exército Editora, Rio, 1964, página 214.


9 de janeiro 

1872 - Assinado o tratado de demarcação Brasil-Paraguai

Barão de Maracaju

É assinado o tratado de demarcação dos limites entre o império do Brasil e a República do Paraguai. "Chegava-se -constata o cronista - ao fim de mais de cento e vinte anos de tentativas e malogros, de controvérsias e lutas, por fim cruentas e desesperadas, que haviam imposto, sob os auspícios de ambição surpreendentes, a revelarem a ocorrência de psicose irremediável, a ruína de um país, a destruição de uma pátria, a mortandade de milhares de vítimas e o sacrifício dos mais primários sentimentos de humanidade".

Firmaram o documento os dois plenipotenciários autorizados a negociá-lo: - o barão de Cotegipe pelo Brasil e o senador Carlos Loizaga, pela república do Paraguai. Serviu como secretário das conferências, o da missão oficial brasileira João Pedro Carvalho de Moraes.

A partir desse tratado seriam iniciados os trabalhos de demarcação, com a constituição de uma representação dos dois países. A comissão brasileira foi chefiada pelo coronel Enéas Rufino, o barão de Maracaju.

FONTE: Mário Monteiro de Almeida, Episódios históricos da formação geográfica do Brasil, Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2010. Pag 102.  


9 de janeiro

1947 – Realizam-se eleições diretas para governador


Arnaldo Estevão de Figueiredo

O Estado de Mato Grosso escolhe o seu primeiro governador e deputados estaduais depois da queda do Estado Novo. Concorreram os seguintes partidos: União Democrática Nacional, Partido Social Democrático, Partido Trabalhista Brasileiro, Partido Republicano e Partido Comunista do Brasil. Venceu a aliança PSD-PTB, com Arnaldo Estevão de Figueiredo, governador e Filinto Muller, senador. Para a Assembleia Estadual Constituinte elegeram-se os seguintes deputados: Adjalmo Saldanha, André Melchiades de Barros, Antonio Mena Gonçalves, Antonio Ribeiro de Arruda, Audelino Francisco da Costa Sobrinho, Benedito Vaz de Figueiredo, Clovis Hugueney, Gervásio Leite, Guilherme Vitorino, Italívio Coelho, José Gomes, José Cerveira, José Gomes Pedroso, José Gonçalves de Oliveira, José Henrique Hanstenreiter, José Manoel Fontanilhas Fragelli, Lenine Povoas, Licínio Monteiro da Silva, Lício Proença Borralho, Luiz Alexandre de Oliveira, Luis Felipe Pereira Leite, Oclécio Barbosa Martins, Otacílio Faustino da Silva, Pen de Moraes Gomes, Rádio Maia, Salviano Mendes Fontoura, Virgílio Alves Correa Neto e Waldir dos Santos Pereira.


FONTE: Rubens de Mendonça, História do Poder Legislativo do Estado de Mato Grosso, Assembleia Legislativa, Cuiabá, 1967 (I volume), página 283.

sábado, 14 de dezembro de 2013

29 de dezembro

29 de dezembro

1864 – Paraguaios atacam a colônia de Dourados

Monumento aos heróis da guerra do Paraguai, na Praia Vermelha, Rio de Janeiro
Iniciando sua invasão ao território brasileiro, via terrestre, tropas comandadas por Martin Urbieta alcançam o forte de Dourados, então sob a chefia do tenente Antonio João Ribeiro, que “com apenas 16 homens enfrenta o inimigo em flagrante desigualdade de condição e com grande heroísmo, não se rende. Antes de tombar em holocausto à pátria, escreve o famoso bilhete que está gravado no monumento erguido em sua homenagem na Praia Vermelha no Rio de Janeiro:

“Sei que morro, mas o meu sangue e o dos meus companheiros servirá de protesto solene contra a invasão do solo de minha pátria”.


O comandante Martin Urbieta resumiu o episódio em relatório enviado no dia seguinte ao seu superior em Assunção:

Senhor Ministro:

Com o devido respeito tenho a honra de dar parte à V. E. de que em 29 do que expira, cheguei nesta colônia de Dourados sem que fosse percebido por nenhum indivíduo e sendo divisado à curta distância ouvi tocar uma chamada breve e, tomando armas, marchou o comandante com alguns homens de resguardo; o tenente de infantaria Manuel Martinez, que levava o ataque, lhe exigiu a rendição e respondeu o comandante brasileiro que em caso de trazer-lhe ordem do governo imperial, se renderia, senão, não o faria de nenhuma maneira.

Com esta resposta, pronto se travou o combate e o comandante de Dourados, tenente Antonio João Ribeiro, caiu com as primeiras balas, o mesmo com dois indivíduos mais, fugindo o restante o monte do riacho de onde foram reconhecidos em número de doze, incluindo um ferido e um cabo, havendo escapado os demais da guarnição com o 2° comandante.

Da tropa sob meu comando só o tenente Benigno Dias recebeu uma contusão e ferido um soldado de infantaria.

Tenho a honra de acompanhar à V.E. a conta de armas tomadas neste ponto.

Pelas declarações e pelos papéis tomados se vê que faz mais de dois meses que este ponto estava avisado de retirar-se quando alguma força paraguaia aparecesse, sendo, segundo parece, esta disposição geral nos outros destacamentos.

Deus guarde a V.E. muitos anos.

Colônia de Dourados, 30 de dezembro de 1864.

MARTIN URBIETA. 



FONTE: ¹Lélia Rita F. Ribeiro, Campo Grande, O Homem e a Terra, edição da autora, Campo Grande, sd, página 120; ²El Semanário, Assunção (PY) 7 de janeiro de 1865.


29 de dezembro

1864 - Paraguaios ocupam a colônia de Miranda

O comandante Francisco Resquin, à frente de coluna de combatentes de cavalaria e infantaria, ocupa a colônia de Miranda, pequena guarnição militar, localizada às margens do rio Miranda, nas proximidades da sede da fazenda Jardim, distante 80 quilômetros de Nioaque.

Em ofício dirigido ao seu superior em Assunção, o comandante da expedição paraguaia, descreve sua ação na colônia, durante a ocupação do termo, abandonado pela população e a guarnição do exército brasileiro:

Senhor Ministro:

Ontem ao por do sol, apenas atravessei o rio que chamam de Miranda, me apoderei da colônia sem encontrar nenhuma resistência, destinei 150 infantes ao mando do tenente Narcizo Rios e precedente ultimato de rendição, a população e tropa com o comandante fugiram para um monte contíguo, deixando abandonadas as casas, de maneira que até agora não temos ninguém, além de uma negra velha e uma senhora chamada Francisca Correa de Oliveira, que ao amanhecer de hoje foram encontradas no monte pelos monteadores que lhes mandaram dispersar por todas as direções, igualmente que aos cinco guardam que devem conter os fugitivos.

Sinto que escape talvez toda a tropa que guarnecia a população, mas de outro modo não poderia haver procedido,contando que esta gente havia estado apercebida para um caso semelhante de nossa parte, segundo o que relaciona dona Francisca, que há cerca de dois meses o comandante desta população havia recebido ordem do governo da província, como precaução de que a República do Paraguai poderia mover-se sobre estes territórios, encontrando-se em estado de completa quebra de relações com o Império, fazer o despovoamento da colônia e enviar aos departamentos acima as famílias, assim como a Miranda o que pertencer à guarnição, ficando com a gente de seu mando cuidar o ponto que devem abandonar tão logo que se saiba que o Paraguai marchava para estas fronteiras; e que assim algumas famílias e vários haveres haviam sido despachados em carretas, cuja prevenção também demonstra o fosso com três cordas da comprimento, duas varas de largura e vara e meia de profundidade, aberto em frente da povoação, como para defender os caminhos dos dois passos do rio.

Da adjunta relação que é tomada de Francisca Correa de Oliveira, que segundo lhe disse a mulher de um dos militares desta colônia, se informará V.E. das averiguações que tenho tomado sobre pontos que me carcam as instruções. 

Anexo apresento à V.E. o inventário do pouco armamento e munições encontrados em um dos ranchos da colônia e que deixados a cargo do subtenente Albarenga, que logo apresentará à V.E. a matrícula e haveres dos colonos com qualquer outro conhecimento que chegue a saber.

Também incluo à V.E. vários papéis de partes do comandante da colônia de Dourados e as comunicações tomadas de um chasque, pelas quais se vê que há mais de dois meses estão prevenidos para a fuga, oficialmente ordenada no caso que alguma parte de nossas forças apareça por aqui.

A tropa marcha com felicidade e demonstra o melhor ânimo para as próximas operações.

Deus guarde a V.E. muitos anos.

Guarda da colônia de Miranda, 30 de dezembro de 1864.

FRANCISCO RESQUIN.

FONTE: El Semanário (PY) Assunção, 7 de janeiro de 1865.


29 de dezembro


1915 – Vespasiano Martins forma-se em Medicina

Havendo se matriculado com 20 anos na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Vespasiano cola grau. Em 1925 faz especialização em cirurgia, em Paris e Viena. De volta ao Brasil, fixa-se em São Paulo, onde monta sua clínica e dirige a parte cirúrgica do Hospital Alemão. Em 1930 se estabelece definitivamente em Campo Grande. Sobre o cirurgião Vespasiano Martins fala Fernando Correa da Costa, seu colega de clínica e de política:

“Fui aluno de Brandão Filho, a grande estrela da cirurgia nacional de então, em cujo serviço da Santa Casa do Rio, desfilaram naquele tempo os ases da cirurgia de todo o continente. Fui interno de Fernando Magalhães, o homem que sistematizou para todo o mundo a operação cesária baixa. Fui ver em Buenos Aires os grandes operadores argentinos, com os irmãos Finocchieto à frente, e sinceramente não vi ninguém operar tão pessoalmente como Vespasiano. Em cirurgia ele era ele mesmo. E interessante que eu vindo da maior escola cirúrgica do país, peguei muito da técnica pessoal do nosso cirurgião autóctone.”

FONTE: Academia de Letras e História de Campo GrandeBiografia de Patronos, Campo Grande, 1973, página 19



29 de dezembro

1917 - Fundada a Igreja Batista em Campo Grande




Tendo como moderador da assembleia de criação o pastor Pedro Sebastião Barbosa, da Igreja Batista de Corumbá, é fundada a Igreja Batista de Campo Grande, que funcionou inicialmente em prédio alugado à rua Barão de Rio Branco esquina com a rua 13 de Maio. Silidônio Urbieta foi o seu primeiro pastor. "Na tarde festiva de 9 de maio de 1919 - segundo Carlos Trapp - na presença de, aproximadamente, 150 pessoas, entre as quais o lendário missionário batista, Dr. Wilian B. Bagby, foi assentada a pedra fundamental do 'nosso templo batista, em construção na cidade' ", em área doada pelo coronel Bernardo Franco Baís, à rua Treze de Maio, entre a Barão do Rio Branco e a Dom Aquino, onde funciona até os dias atuais.


FONTE: Carlos Osmar Trapp, Evangélicos em Campo Grande, origens e desenvolvimento, Associação Evangélica Brasileira, Campo Grande, 1999, página 21.

OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

  22 de janeiro 1918 – Dom Aquino assume o governo do Estado Consequência de amplo acordo entre situação e oposição, depois da Caetanada, qu...