Mostrando postagens com marcador Pantanal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pantanal. Mostrar todas as postagens

domingo, 1 de janeiro de 2017

Telégrafo no Pantanal

1° de janeiro

1904 – Telégrafo no Pantanal




Inaugurada estação telegráfica de Corumbá, que se liga a Cuiabá. Rondon, responsável pela extensão da rede dá conta do fato com um estranho ao ato:

“Viria o Gen. Sampaio inaugurar a linha. Estava ele na fronteira – em vista de certas demonstrações pouco amistosas de nossos irmãos bolivianos – comandando uma divisão formada por batalhões de diversos Estados; no do Rio Grande do Sul, servia Getúlio Vargas, como cabo de esquadra do 25º. batalhão de infantaria de Porto Alegre, para onde se recolheu, aliás, no fim de pouco tempo.”

Fonte: Esther de Viveiros, Rondon conta sua vida, Cooperativa Cultural dos Esperantistas, Rio, 1969, página 169.

sábado, 14 de dezembro de 2013

21 de dezembro

21 de dezembro


1913 – Roosevelt mata onça no Pantanal




Em sua excursão pelo Brasil o ex-presidente dos Estados Unidos caça em fazenda pantaneira, em Corumbá. Rondon, que guiava a comitiva de Theodore Roosevelt registrou a façanha em seu diário:

A estada na fazenda das Palmeiras foi muito agradável. Matou o sr. Roosevelt a sua primeira onça, um magnífico exemplar da nossa canguçu-açu, o maior e mais terrível felino sul-americano. No dia imediato, matava Kermit a segunda onça – um casal. Deu-se o sr. Roosevelt por satisfeito e tratou de apressar a viagem. Esforçava-se por levar a cabo a expedição, sacrificando, porém, tudo quanto lhe não parecesse indispensável à realização do plano traçado. É que muito o preocupava a feição que vinham tomando os acontecimentos entre os Estados Unidos e o México. Chefe de partido, não queria ficar ausente senão o tempo essencial, isso mesmo, porque tinham todos a atenção voltada para a sua expedição. Fora por isso cancelada a visita à fazenda do Firme, rico viveiro de onças e dos grandes mamíferos da América do Sul, que faltavam no museu.


A expedição que chegou a Corumbá no dia 15 de dezembro permaneceu na cidade até a véspera do Natal, quando subiu o rio Paraguai.


FONTEEsther de Viveiros, Rondon Conta Sua Vida, Cooperativa Cultural dos Esperantistas, Rio, 1969, página 373 

FOTO: extraída do livro Viagens e caçadas em Mato Grosso, de H. Pereira da Cunha.




21 de dezembro

2011 - Caso Maiana Mariano comove população de Mato Grosso

É assassinada em Cuiabá, a mando de um comerciante com quem convivia, a jovem estudante Maiana Mariano Vilela, 16 anos. O empresário Rogério Silva Amorim, de 38 anos, separado da esposa, mantinha relação com Maiana há cerca de cinco meses. O relacionamento começou a se complicar, por razões não conhecidas, e ele teria, com a ajuda da ex-esposa, bolado um plano para se livrar da garota.

Contratou Paulo Ferreira Martins, de 44 anos e Carlos Alexandre da Silva, de 34 anos para matá-la. No dia do crime, pediu-lhe que passasse no banco, descontasse um cheque de R$ 500,00 e levasse o dinheiro para Paulo Ferreira em uma chácara próxima. Maiana, em uma moto, que lhe fora presenteada pelo amásio, descontou o cheque e levou o dinheiro, conforme combinado. Deu-se conta da cilada, apenas quando chegou ao local.

Dominada com facilidade por Paulo, que a esperava, foi asfixiada até a morte. Em seguida, o assassino, com o auxílio de Carlos Alexandre, conduziu o corpo até a ponte do Coxipó do Ouro, onde houve o sepultamento, em uma cova rasa. (Olhar Juridico 10/o3/2018)

Apenas cinco meses depois, o corpo da estudante foi encontrado, após escavações feitas pelo corpo de bombeiros. A ossada foi recolhida pelo Instituto de Medicina Legal (IML) e foram presos, além do mandante Rogério Silva Amorim e sua ex-esposa Calisângela de Moraes, mais seis pessoas envolvidas. 

Os cinco meses entre a morte de Maiana e a descoberta de seu corpo, foram acompanhados por Max Aguiar, do site HNT:

O relógio marcava 17h30 do dia 21 de dezembro de 2011, quando Suely Mariano Vilela, mãe de Maiana Mariano Vilela, que estava em viagem para o Paraná, recebeu um telefonema de Rogério Amorim, condenado por ser mandante, dizendo que a sua filha estava fora de casa há mais de 24 horas e ninguém sabia do paradeiro da adolescente. Mal sabia a mulher que quem lhe informava o desaparecimento de Maiana já tinha encomendado a morte dela.

Suely veio para Cuiabá e começou uma "caçada" por sua filha, que demorou cinco meses. O que mais chamou a atenção em todo esse tempo era que Rogério ajudava nas buscas, inclusive dizendo que ela poderia estar em São Paulo.

Entretanto, em maio de 2012, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Família concluiu que Rogério mandou matar Maiana porque não estava suportando dois relacionamentos. "A pressão na mente dele foi tanta que ele resolveu torar a vida dela. A esposa de Rogério descobriu e pediu pra ele acabar com isso e Maiana não era fácil de soltar. Queria moto, roupas e outras coisas caras", disse a delegada que investigou o crime, Anaide Barros.² (HNT, 28/12/2016)

CONDENADOS - Em julgamento realizado em 19 de outubro de 2016, os indiciados foram condenados pelo Tribunal do Júri de Cuiabá, presidido pela juíza Mônica Catarina Perri. O empresário Rogério da Silva Amorim, foi sentenciado a 20 anos e 3 meses em regime fechado, como mandante do crime e por homicídio tipicamente qualificado. Paulo Ferreira Martins foi condenado a 18 anos e 9 meses e Carlos Alexandre da Silva a 1 ano e 6 meses em regime aberto.

FONTE: ¹Olhar Juridico, Cuiabá, 10/03/2018), ²HNT, Cuiabá, 28/12/2016









OBISPO MAIS FAMOSO DE MATO GROSSO

  22 de janeiro 1918 – Dom Aquino assume o governo do Estado Consequência de amplo acordo entre situação e oposição, depois da Caetanada, qu...